18/06/2011 09h48 – Atualizado em 18/06/2011 09h48
Crises no Palmeiras expõem clima tenso e duelo de forças entre Felipão e diretoria
Uol
A origem italiana e o sangue quente dos dirigentes sempre fizeram do Palmeiras um clube cheio de polêmicas. Em 2011 a característica parece ainda mais forte. As constantes crises no clube prejudicaram a relação Luiz Felipe Scolari/diretoria e geraram um duelo de forças entre o técnico e sua cúpula.
As bombas que estouraram com os casos de Tinga e Wellington Paulista contribuíram para os atritos atingirem o ápice. O UOL Esporte apurou que nesta sexta-feira houve uma reunião com clima tenso na Academia de Futebol para discutir os dois assuntos.
As desavenças também representam uma queda de braço e um duelo de ‘quem manda mais ‘ no clube. O treinador ficou bastante irritado com a ausência de Tinga nos treinamentos da semana – já que o havia apenas tirado do time e não afastado do elenco, e queria que a diretoria agisse de alguma forma.
Para piorar a situação, Tirone e companhia ficaram ao lado da parceira DIS e disseram não concordar com as decisões do treinador, que ficou sem respaldo.
A polêmica começou quando o técnico não relacionou Tinga para dois jogos em represália ao braço esportivo do Grupo Sonda que fez o atacante Vinicius recusar uma proposta de €1,5 mi da Udinese, da Itália. Tinga se sentiu injustiçado como ‘bode expiatório’ e chorou, ato ironizado pelo próprio comandante.
A situação ainda não foi definida e está nas mãos da diretoria. “Não faço exercício de futurologia sobre o que vai acontecer. O que tinha que ser dito, já foi dito. Vamos tentar aplanar as coisas”, disse Frizzo em uma clara tentativa de apaziguar os ânimos entre Felipão e o parceiro.
Depois de foi a vez Wellington Paulista causar problemas. O atacante está insatisfeito com a reserva. De acordo com o Blog do Juca, o jogador tem feito ‘corpo mole’ nos treinos. Seu nome já vem sendo especulado em clubes como Internacional e Botafogo.
