05/09/2011 15h33 – Atualizado em 05/09/2011 15h33
Correio do Estado
Mais um resultado ruim do Palmeiras fez o técnico Luiz Felipe Scolari mostrar seu lado professor de português mais uma vez. Cada vez mais o técnico do clube amplia o seu dicionário para dar explicações sobre o desempenho do time. Desta vez, o termo escolhido foi “inoperância”.
- Nós tivemos a oportunidade de vencer e não fizemos. Não adianta dizer que tivemos melhores condições de gol, porque não ganhamos. Tivemos a maior oportunidade no final, com o pênalti, e também não fizemos. Não temos do que reclamar, a não ser de nossa inoperância no final.
O novo verbete do “dicionário do Felipão” foi usado para explicar o empate em casa contra o Cruzeiro. O Palmeiras saiu na frente, mas permitiu o empate e ainda teve uma penalidade nos últimos instantes da partida, mas o volante Marcos Assunção desperdiçou a cobrança.
Se vencesse, o Palmeiras voltaria a sonhar com as primeiras posições, pois ficaria a cinco pontos do líder, Corinthians. Contudo, os dois pontos desperdiçados deixam o Verdão precisando “cavar” muito para pensar nos primeiros lugares.
O dicionário do Felipão foi inaugurado na derrota contra o Vasco, no mês passado. Naquela oportunidade, o termo usado foi competência.
- [O problema] é competência, não é falta de sorte. Se você for um cara de sorte e não trabalhar direito, vai para o brejo. É falta de competência.
Outro termo também usado por Felipão é “medo”. De acordo com o treinador, muitos jogadores têm receio de arriscar chutes e errar, ganhando vaias da torcida.
- O que o treinador faz? Ele trabalha como estamos trabalhando, tenta criar situações de jogos para que os atletas concluam e façam os gols, cobra dos jogadores no treino para terem mais qualidade, perfeição e vibração, além de menos medo na hora do chute, é isso que estamos fazendo.
Felipão terá mais uma oportunidade para usar suas palavras de efeito na quarta-feira (7), quando o Palmeiras enfrentará o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
