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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Peixe e Timão fizeram só dois gols cada nos últimos seis jogos

13/06/2012 13h56 – Atualizado em 13/06/2012 13h56

Adversários nas semifinais da Libertadores, Santos e Corinthians vivem mau momento ofensivo. Com 27 no ano, Neymar é a aposta do Peixe

Da Redação

Não é só Tite que sofre com os problemas no ataque do Corinthians para as semifinais da Taça Libertadores, a partir desta quarta-feira, às 21h50m, na Vila Belmiro. No Santos, Muricy Ramalho também tem problemas. Neymar é um reforço e tanto para os dois jogos que decidirão quem avançará à decisão, mas Peixe e Timão estão decepcionando no aproveitamento ofensivo: nas últimas seis partidas, só duas bolas na rede cada um.

Depois de fazer 8 a 0 no Bolívar e 4 a 2 no Guarani, o ataque do Peixe despencou de rendimento. A equipe do litoral anotou um em dois jogos diante do Velez-ARG, pelas quartas, e outro no empate por 1 a 1 frente ao Flu, pelo Brasileirão. Em branco, passou contra os argentinos, em Buenos Aires, nos empates diante do Bahia e Sport e na derrota por 1 a 0 para o São Paulo.

O retorno de Neymar enche os santistas de esperança. Apesar de não ter feito gols contra o Velez, o craque vinha de uma sequência impressionante: três frente ao São Paulo, nas quartas do estadual, quatro nos dois jogos da decisão diante do Guarani e outros dois no massacre sobre os bolivianos. No total, são 27 em 26 partidas, média de 1.03 por confronto.

Com Neymar na Seleção, todo o ataque santista passou a sofrer. Sem ele em campo, só Rentería e Alan Kardec marcaram, período também em que o treinador passou a mesclar reservas e titulares. O grandalhão, aliás, é o vice-artilheiro da equipe na temporada, com 11 gols, cinco a mais que Danilo e Paulinho, goleadores do Timão.

A situação do Corinthians também não é nada satisfatória. Após marcar três sobre o Emelec-EQU, nas oitavas, o número de gols marcados caiu: um contra o Vasco, nas quartas, e outro no empate por 1 a 1 diante do Figueirense, pelo Brasileirão. No mais, placar inalterado diante dos vascaínos (0 a 0), Fluminense (0 a 1), Atlético-MG (0 a 1) e Grêmio (0 a 2).

A diferença é que o Timão não tem nenhum Neymar para tentar fazer a sequência ruim acabar. Pelo contrário. Tite sofre com a má fase dos centroavantes. Autor de 23 gols no ano passado, Liedson sequer foi relacionado para a partida e está prestes a deixar o clube. O banco de reservas será composto por Gilsinho, Willian e Elton, todos testados e não aprovados pelo treinador.

Assim, a aposta é em um esquema tático diferente. Jorge Henrique e Emerson jogarão apelos pelas pontas, com a aproximação dos meias Alex e Danilo na área. O técnico insiste na formação por falta de opções. Em campo, ela não deu muitos resultados. Nas três partidas em que foi utilizada (duas contra o Vasco e uma diante do Figueirense), apenas Paulinho e Danilo anotaram.

– Precisamos do mesmo processo de criação das outras partidas. Tomar a bola, criar e finalizar. Se não tivermos a criação, não adianta pensar em finalizar. Procurar e traduzir em gols é a ideia – afirmou Tite.

(*) Com informações do Globo esporte

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