15/01/2015 17h59 – Atualizado em 15/01/2015 17h59
Léo Lima
PRECONCEITO SEXUAL
Ele ficou possesso. Indignado. Tudo porque teria sido alvo de chacota preconceituosa e homofóbica de funcionários de um mercado no centro de Três Lagoas, que o chamaram de “veado” e outras cositas más. Vixe! Deu “beó” o caso, já que o travesti, de 32 anos, chamou a Polícia Militar para denunciar a agressão sofrida no começo da noite de ontem.
O travesti contou para os botinudos do Monarão que entrou no comércio para fazer algumas compras e quando passou pelo balcão de carnes alguns funcionários do mercado estavam no local e ao notarem a presença dele começaram com os gracejos sem graça e preconceituosos: “ô demônio”, teria dito um dos atendentes.
Não deu outra: o travesti subiu nas tamancas, deu um “devorteio” e peitou os sujeitos: “é comigo?”. “Aqui [região] é assim, a gente chama de demônio, guêi, veado”, retrucou um dos peitados.
Não deu outra: o travesti encarou o sujeito que estava fazendo “segurança” do local e mandou chamar o gerente do pedaço, que teria se negado ao tetê a Tetê. Com isso, a irmão do travesti também se revoltou e acionou a Polícia Militar. Foi aí, com a chegada dos botinudos, é que o gerente resolveu atender as injuriadas.
O dito cujo mandante do mercado, na presença dos PMs, garantiu que vai tomar medidas administrativas punitivas aos funcionários que constrangeram o travesti. Este garantiu que vai processar os agressores.
NÚ COM A MÃO NO BOLSO
Essa vem de Cassilândia, mas vale pelo rebu causado no centro da cidade.
Não se sabe por que cargas d’água que um sujeito já com a idade avançada e cabeça pensante desajuizada tirou toda a roupa e começou a passear pelas principais vias da área central da cidade.
Teve mãe que cobriu os olhos das filhas, enquanto algumas idosas entreolhavam a cena, num arroubo de evocação do passado e escárnio à condição de inanição do “documento” do protagonista. Teve até poodle macho querendo encarar pastora alemã no grito. Afe! Quanto cio!
A filmagem ia acontecendo e quando chegou na Rua Thomé Fernandes de Assis, o Simão foi detido pela Polícia Militar, que acabou com a apresentação do cover boy sessentão.
Na abordagem, o sujeito se negou a dizer o nome e vestir as roupas e disse ser morador de rua. Mas, à boca pequena, teve gatosa que queria o endereço do local onde poderia encontrá-lo.
ABASTECEU E NÃO PAGOU
Pode como uma coisa dessas? O sujeito encosta o possante na bomba de combustível, dá uma bitoca na gata sentada ao seu lado, resolve atender à indagação de “vai gasolina aí doto?” que a frentista, solicito, lhe dirigiu sorridente, e ordena: “põe uns… oitenta paus”. Daí, enquanto a atendente do posto se descuida, ele arranca com o Hondão prata e deixa a frentista boquiaberto, sem receber o dinheiro do abastecimento.
É… isso aconteceu no meio da manhã de hoje (15) em Três Lagoas, em um posto de combustíveis na avenida Filinto Muller. Foi por volta das 10h30, quando o malandro que dirigia o carrão, placa OMC-0092, de Senador Canedo, Goiás, aprontou prá cima da frentista.
Mas, logo após se refazer da bobeira da colega, um frentista seguiu o veículo e viu o golpista estacionando o automóvel na Rua Oscar Guimarães, ao lado de um hotel. Ele chamou a PM e junto com os agentes da lei (afe! que termozinho chulo esse, hein, escritorzinho de meia tijela) fizeram buscas, mas não conseguiram encontra-lo. Nem a parceira dele. Eles abandonaram o carro.
DETALHE: a explicação para que, depois do golpe no posto e conseqüente ação das diligências policiais, o abandono do carro pode ter sido proposital e providencial.
SENÃO VEJAMOS: este escriba, em consulta ao Sinesp Cidadão (aplicativo que indica legalidade de veículos), descobriu que a placa se refere a um Fiat Uno Mille Economy – 2012/2013 – prata – emplacado em Passos, Minas Gerais.
Vai daí que… Ahã!
DANDO MOLE PRÁ BANDIDO
As comadres relembravam as cenas do “Comendador Zé Alfredo”, da “Império” da Globo, metendo o pau na maledeta da Marta, desprezando o “jornalista investigativo do PUBLIQUE-SE” (êh, escritorzinho de meia tijela, já ta desvirtuando o assunto,hein?), e eis que de repente, o sujeito que estava sentado na calçada se levanta, põe capacete na cabeça, aponta uma arma para o trio e… “isto é um assalto; preciso sustentar minha carrada de filhos”.
E sabe como as ditas vítimas chamaram a atenção, logo no começo da manhã de hoje (15), do ladrão de ocasião? Ostentavam jóias nos pescoços e mãos, tudo levado pelo vagabundo. Ora! Vá dar mole assim… prá bandido, lá nos quintos… Ah, o ataque aconteceu em uma das vias do bairro Ipê IV, em Três Lagoas.
Com idades de 60, 41 e 36 anos, as dondocas, que costumavam fazer essas caminhadas matinais, acabaram ficarando sem correntes de ouro, anéis e até alianças de casamento.
A turma do Monarão foi chamada, atendeu, mas adivinha? O ladrão desapareceu.
TÁ LIBERADO…
Talvez por conta da novidade recente, o sem noção achava que podia expandir seus ganhos, partindo para o “agronegócio”. É que o Canabidiol, substância presente na maconha, teve o uso liberado pela Anvisa, a agência que diz que um remédio presta ou não, caso o governo tenha ganhos com isso.
Mas, como diz meu bom e nobre Ademir Firmino, “veja bem, note bem, meu bom amigo”, a coisa não é bem assim. O que sucede é que o “irmão”, morador na Rua 13 de Junho, no Santa Rita, em Três Lagoas, foi pego logo que iniciou a lavoura de canabis sativa em sua casa. Já tinha dois pés frondosos que lhe renderiam, no mínimo, condições de ampliar a área plantada e ainda propiciar momentos alucinantes. Podes crer!
Ocorre que, em atendimento a denúncia de que ele estaria de posse de cobre furtado, a PM foi até a casa e flagraram o sujeito derretendo fios do metal. “Ô meu, sô viciado; vô vendê esse material prá levantá uns cobre prá compra uns bagúio doido”, argumentou o cretino.
Mas, os botinudos deram uma busca na casa e acabaram encontrando uma garrafa plástica contendo porção de maconha. Depois, deram seguimento na ação e descobriram, no quintal, a plantação. “Eu sofro de hérnia de disco e uso para parar as dor”, alegou.
PÁRA! Vagabundo. O canabidiol serve como medicamento para crianças e adolescentes que tem crises repetidas de convulsão. Não viaja, meu!
THAT’S AL FOLK! Amanhã tem mais pessoal



