28.8 C
Três Lagoas
domingo, 19 de maio de 2024

Exportações de industrializados de MS têm melhor janeiro desde 2008

Receita com vendas de celulose ao mercado externo foi de mais de US$ 180 milhões

A receita de exportações de industrializados de Mato Grosso do Sul alcançou em janeiro de 2020 o valor de US$ 321,9 milhões, indicando aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2019, quando o valor ficou em US$ 315,8 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Na prática, esse resultado é o melhor para um mês de janeiro desde a criação da série histórica das exportações de industrializados do Estado em 2008.

Ainda de acordo com o Radar da Fiems, quanto à participação relativa, a indústria respondeu por 93% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul no primeiro mês de 2020. Os grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorífico” foram responsáveis por 83% da receita de exportações do setor industrial, sendo 56% para o primeiro grupo e 27% para o segundo grupo.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, os demais grupos que se destacaram foram “Óleos Vegetais”, com 8% da receita, “Extrativo Mineral”, com 3%, “Metalmecânico”, com 2%, “Couros e Peles”, com 1%, e “Açúcar e Etanol”, com 1%. Ele explica que o grupo “Celulose e Papel” registrou receita de US$ 181,78 milhões, uma queda de 2% em relação a janeiro de 2019, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 180,30 milhões).

“Os principais compradores foram a China (71%), com US$ 128,57 milhões, a Coreia do Sul (6%), com US$ 11,31 milhões, a Itália (6%), com US$ 10,52 milhões, os Estados Unidos (3%), com US$ 6,26 milhões, a França (3%), com US$ 4,99 milhões, a Holanda (3%), com US$ 4,62 milhões, o Reino Unido (2%), com US$ 3,51 milhões, a Argentina (1%), com US$ 2,41 milhões, e a Turquia (1%), com US$ 2,12 milhões”, detalhou o economista.

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida em janeiro foi de US$ 87,27 milhões, um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2019, sendo que 43% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 37,38 milhões.

Os principais compradores foram Hong Kong (16%), com US$ 13,84 milhões, China (16%), com US$ 13,75 milhões, Chile (12%), com US$ 10,58 milhões, Emirados Árabes Unidos (6%), com US$ 5,46 milhões, Arábia Saudita (6%), com US$ 5,20 milhões, Uruguai (6%), com US$ 4,85 milhões, Japão (5%), com US$ 4,69 milhões, Israel (4%), com US$ 3,89 milhões, Filipinas (3%), com US$ 2,76 milhões, e Irã (2%), com US$ 2,06 milhões.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.