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Três Lagoas
segunda-feira, 29 de abril de 2024

Apesar de decreto que permite reabertura de templos, Comunidade Presbiteriana opta por permanecer fechada

Em comunicado divulgado no Facebook, Comunidade Presbiteriana Sião afirma que pode continuar colaborando com a sociedade em não retomar os cultos; “não é hora de baixarmos a guarda “

A Comunidade Presbiteriana Sião, de Três Lagoas, decidiu não reabrir as portas aos fiéis, apesar do Decreto Municipal que determina que templos religiosos podem voltar a funcionar, desde que seguindo regras pré-determinadas.

Em comunicado divulgado no Facebook, a Comunidade Presbiteriana Sião afirma que decidiu pela continuidade do fechamento do templo porque entende que pode continuar colaborando com a sociedade não retomando os cultos.

Diz o texto: “A pandemia não passou, pelo contrário, os números no país e na cidade são crescentes. Então, não é hora de baixarmos a guarda, mas, sim, redobrarmos os cuidados de prevenção. Mesmo com todos os cuidados que poderiam partir por parte da direção da igreja, para recebermos nossos irmãos, o importante nesse momento é restringir todas as oportunidades de convívio social. Infelizmente outros setores não o podem deixar de exercer suas finalidades, mas, nós, podemos continuar a nos adaptar a essa passageira realidade”.

Apesar de reafirmar a importância de cada membro, o grupo religioso afirma que “a Igreja não é representada pelo templo, mas, pelas pessoas”. “Vocês sempre serão mais importantes do que o nosso templo ou nosso direito de ajuntamento”.

Além disso, segundo o comunicado, a Comunidade Presbiteriana Sião diz que, devido ao isolamento, os laços de irmandade cristã foram acentuados. “Estamos aprendendo a valorizar mais as oportunidades que tínhamos até então de nos reunirmos coletivamente. Estamos chamando a autoridade sacerdotal para dentro de cada casa, tendo nossas famílias se reunindo por si só”.

A Comunidade afirma, ainda, que a dependência da fé foi redescoberta, porque “além da proteção contra o contágio do vírus, há também a preocupação financeira movida pela insegurança empregatícia e relações comerciais. Assim, temos entendido que ao final desse período seremos uma igreja melhor. Sairemos melhores discípulos de Jesus”.

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