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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Governador do Amazonas é alvo de operação da Polícia Federal

Ação atinge secretário de Saúde por desvios de recursos da covid-19

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), é um dos alvos da quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (2). Na ação, que apura supostas fraudes em licitação e desvios de recursos públicos durante a pandemia da covid-19, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária nas cidades de Manaus e Porto Alegre, além de sequestro de bens e valores.Governador do Amazonas é alvo de operação da Polícia FederalGovernador do Amazonas é alvo de operação da Polícia Federal

As buscas estão sendo feitas na casa de Wilson Lima, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde, na casa do secretário de Saúde, Marcellus Campêlo.

Campêlo é investigado por supostas fraudes no hospital de campanha. De acordo com fontes na PF, Marcellus fugiu e é considerado foragido.

Outro alvo da operação é o empresário Nilton Lins, dono do hospital cujo contrato é investigado pela PF. Segundo informações apuradas pelo Antagonista, Lins teria recebido a PF a tiros e se refugiou no Consulado da Suécia.

Crimes

Segundo a PF, há indícios de que funcionários da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer um grupo de empresários locais para a construção de um hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do estado. “Esse local não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia covid-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade”.

Os contratos assinados em janeiro de 2021 com o governo do Amazonas para serviços de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem no hospital de campanha têm indícios de irregularidades no processo licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados.

Fraudes

Os indiciados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

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