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domingo, 22 de junho de 2025

Andradina e Castilho estão entre as 25 cidades paulista com 27 tipos de agrotóxicos em suas águas, afirma MS

Através de dados do Ministério da Saúde, a Organização Não Governamental Repórter Brasil divulgou esta semana que existe uma mistura de 27 tipos de agrotóxicos na água distribuída em 25 cidades no noroeste paulista.

As informações são de um levantamento divulgado pelo MS neste mês de outubro.

De acordo com a pesquisa, as cidades do noroeste paulista correspondem a 20% dos 128 municípios do estado de São Paulo que apresentaram esta quantidade de agrotóxicos na água – número considerado máximo.

São José do Rio Preto e Araçatuba, as duas maiores cidades da região, aparecem na lista com 27 pesticidas identificados na água. Outros municípios da região, como Birigui, Guapiaçu, José Bonifácio, Mirassol, Andradina e Castilho (SP) também estão na tabela.

Cidades do noroeste paulista com número máximo de agrotóxicos encontrados na água

Cidade:

  • Américo de Campos
  • Andradina
  • Araçatuba
  • Bilac
  • Birigui
  • Buritama
  • Castilho
  • Clementina
  • Elisiário
  • Guapiaçu
  • Guaraçaí
  • José Bonifácio
  • Marapoama
  • Mendonça
  • Mirassol
  • Nova Aliança
  • Palestina
  • Paraíso
  • Parisi
  • Santa Adélia
  • Santa Fé do Sul
  • Santa Rita D’Oeste
  • São José do Rio Preto
  • Sebastianópolis do Sul
  • Suzanápolis

Em relação à Rio Preto, o abastecimento de água é feito pelo Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (SeMAE). Já em Araçatuba, a empresa GS Inima Samar é a responsável pelo serviço (confira os posicionamentos dos órgãos mais abaixo).

Mais de 50 cidades do interior de SP , como Sorocaba, Bauru, Botucatu e Itu, também apresentaram a presença de agrotóxicos na água distribuída à população. Para conferir o número de agrotóxicos encontrados em cada uma delas, acesse este link .

Perigos à saúde

A maioria dos exames identificou uma concentração dentro do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde para cada tipo de substância isolada.

Ou seja, a simples presença de cada agrotóxico em uma amostra não necessariamente acarreta problemas para a saúde.

No entanto, a regulação brasileira não leva em conta os riscos da interação entre os diferentes tipos de pesticidas. É justamente a mistura de substâncias que preocupa especialistas.

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