Na última terça-feira (28), um incidente preocupante ocorreu em Andradina, recentemente reconhecida como distrito turístico, evidenciando um problema persistente na sociedade: a homofobia. De acordo com o site Hoje Mais, o caso veio à tona através do jornalista Eduardo Imperador em suas redes sociais, provocando indignação entre os residentes locais.
Bruno Santana, um decorador conhecido na cidade e funcionário do McDonald’s, relatou ter sido convidado a deixar uma loja no centro de Andradina. Para Bruno, não é a primeira vez que enfrenta tal discriminação, mas o fato de ocorrer em uma cidade que aspira ao turismo torna o incidente ainda mais alarmante.
Eduardo Imperador, ao compartilhar o relato, ressaltou que a homofobia é crime, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2019. O jornalista expressou seu choque e indignação, enfatizando a necessidade de ações concretas por parte de entidades locais, como a Associação Comercial de Andradina (Ácia), a Câmara Municipal, o Sebrae e a Prefeitura.
Além disso, Eduardo destacou a importância de informar a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), que influencia as diretrizes das cidades turísticas.
A publicação provocou uma onda de reações na página do jornalista, com vários relatos de moradores sobre experiências de discriminação no comércio local, desde a falta de tratamento respeitoso até preconceitos raciais e homofóbicos.
Esses relatos evidenciam que, apesar do título de distrito turístico, Andradina ainda enfrenta desafios significativos em relação à igualdade e ao respeito aos direitos humanos. A repercussão do caso de Bruno Santana não só trouxe visibilidade para a questão da homofobia, mas também abriu espaço para uma discussão mais ampla sobre preconceito e discriminação na cidade.
Num momento em que Andradina busca consolidar-se como um destino turístico, é imperativo que a cidade e seus comerciantes estejam alinhados com os valores de inclusão e respeito, fundamentais para qualquer sociedade justa. A resposta a esses episódios de discriminação será um indicativo crucial da real disposição da cidade em transformar-se verdadeiramente em um espaço acolhedor para todos.