A Polícia Civil investiga o caso
Na madrugada desta segunda-feira (26), por volta das 4h28, um homem deu entrada no Hospital Julião Maia, em Brasilândia, com um ferimento grave na cabeça causado por uma pedrada.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar após a recepção do hospital informar que a vítima havia sido agredida fisicamente.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima, identificada como Raimundo da Conceição, relatou à polícia que estava consumindo bebida alcoólica no bar conhecido como “Bar do Tião”. Em determinado momento, foi ao banheiro do estabelecimento, quando um homem começou a bater insistentemente na porta, pedindo para entrar. Raimundo contou que, minutos depois, ao deixar o bar e seguir a pé para casa, foi seguido pelo mesmo indivíduo.
Nas proximidades da barbearia Dom Du Corte, o agressor o surpreendeu com uma pedrada na cabeça, fazendo com que Raimundo caísse ao chão e ficasse inconsciente por alguns minutos. Ao recobrar a consciência, ele retornou ao bar, onde recebeu ajuda do proprietário, que o levou até sua casa. Em seguida, a esposa da vítima o conduziu ao hospital.
Raimundo sofreu um corte profundo na cabeça, que exigiu 18 pontos cirúrgicos, além de escoriações nos braços. Ele não soube identificar o agressor, mas afirmou que o homem usava brincos em ambas as orelhas.
A Polícia Militar realizou rondas na região indicada, mas não conseguiu localizar o autor da agressão.
Em contato com a reportagem do Perfil News, o delegado Rafael Avelino, responsável pelo caso, revelou que o agressor já foi identificado e é conhecido da vítima. Segundo o delegado, os dois estavam consumindo bebida alcoólica juntos momentos antes da agressão.
Questionado sobre os próximos passos da investigação, o delegado informou:
“Temos que aguardar o laudo pericial, o exame de corpo de delito para averiguar a gravidade da lesão. Vamos fazer uma oitiva assim que a vítima receber alta.”
O delegado também confirmou que o autor não está foragido, mas ressaltou que a apuração dos fatos depende do andamento dos procedimentos formais, como oitiva das partes e análise dos laudos médicos.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Três Lagoas.
