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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Longen considera assertiva decisão do Congresso sobre IOF e cobra controle de gastos do governo

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, considerou assertiva a decisão do Congresso Nacional de derrubar os decretos presidenciais e a medida provisória que aumentavam a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para ele, a medida atende à demanda do setor produtivo, mas reforça a necessidade de um debate mais profundo sobre a gestão dos gastos públicos.

“Não podemos comemorar essa decisão do Congresso Nacional. Entendemos como uma decisão assertiva. Cada vez mais nossa preocupação é com competitividade. Levamos isso ao Congresso Nacional, debatemos esse imposto que traria prejuízos enormes ao país. Entendo que o Congresso fez a sua parte”, afirmou.

Ele também defendeu que os empresários mantenham diálogo constante com a base parlamentar sobre os impactos das decisões econômicas. “Cada vez mais, nós empresários devemos estar mobilizados em levar a nossa preocupação à base parlamentar, discutir e mostrar para eles nossa preocupação.”

Ainda conforme Longen, o Governo Federal precisa rever a forma como lida com a questão fiscal. “Entendo que o governo federal precisa rever a sua maneira de discutir gastos de forma impositiva na cobrança de impostos. A área técnica se reúne junto com o ministro da Fazenda, criam as condições de resolver seu problema de caixa e impõem para a sociedade um custo maior. Lembrando que todos esses impostos são transferidos aos produtos e trazem a inflação para o país”, disse, completando que está atento a movimentações que levem a perda de competitividade do setor empresarial.

Entenda

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (25/06) o Projeto de Decreto Legislativo 214/2025, que revoga o decreto 12.499 e outras duas medidas do governo federal que aumentavam a alíquota do IOF. A proposta passou pela Câmara dos Deputados com ampla maioria e, em seguida, foi aprovada de forma simbólica pelo Senado Federal. Como se trata de um decreto legislativo, a medida não precisa passar por sanção presidencial.

Com a decisão, voltam a valer as alíquotas anteriores do imposto, revertendo, por exemplo, o aumento para 3,5% em operações com cartões de crédito internacionais e remessas ao exterior.

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