A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Academia de Polícia Civil – ACADEPOL-MS deu início na manhã desta segunda-feira (21), ao III Curso de Operações Policiais (COP/GARRAS), realizado pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), em parceria com Departamento de Polícia Especializada – DPE.
O curso tem como objetivo fortalecer as habilidades operacionais, o trabalho em equipe e o uso legal e proporcional da força, sempre com foco na preservação da vida e dos direitos humanos.
Diversas autoridades, instrutores e participantes estiveram presentes à aula inaugural.
Dentre as autoridades: Representando o TJMS, o juiz de direito da Vara de Execuções Penais de Campo Grande – Albino Coimbra Neto; representando a Secretaria de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP, o superintendente de Segurança Pública – delegado Tiago Macedo; o Delegado-Geral da PCMS – Lupérsio Degerone Lúcio; a diretora da Acadepol/MS – delegada Rôseman Geise Rodrigues de Paula; o diretor do Departamento de Polícia Especializada – delegado Ivan Barreira ; representando o Coordenador-Geral de Perícia, o diretor do Instituto de Criminalística – perito Emerson Lopes dos Reis ; o diretor presidente da Agepen/MS – Rodrigo Rossi Maiorchini; o delegado titular do GARRAS – Reginaldo Salomão; o delegado do GARRAS – Pedro Henrique Pilar Cunho; representando o Comandante-Geral da PMMS – coronel Pollet e o diretor da Penitenciária Federal em Mato Grosso do Sul – Bruno Araújo Lobo.
Em sua fala, o Delegado-Geral – Lupérsio Degerone Lúcio destacou a presença de membros de outras forças de segurança e de policiais civis de outros Estados. Além de agentes da PCMS, o curso conta com um policial penal do MS, um Guarda Municipal da Capital, um policial penal federal, dois policiais civis do Rio Grande do Norte e dois policiais civis do Pará.


“O espírito desse curso é capacitar nossos policiais para atuar de forma técnica e segura em situações operacionais de alto risco eficiência nas ações táticas preservando sempre a vida, tanto de quem está participando da operação como a de terceiros, como da vida do próprio investigado. Serão ao todo 30 dias de curso. Trezentas horas. Eu sei o quanto é difícil a chegada até lá, mas eu desejo que os 22 cheguem ao final e que a primeira colocação seja definida no critério de desempate”, reforçou.
O superintendente de Segurança Pública – delegado Tiago Macedo falou sobre a presença de diversas forças de segurança municipais, estaduais e federais para o fortalecimento e integração das instituições que compõem o pilar de segurança pública e de justiça.
“Em nome do Secretário de Justiça e Segurança Pública José Carlos Videira parabenizo a instituição por ter essa capacidade de promover um curso dessa grandeza. Hoje a gente celebra o início de uma jornada transformadora porque os agentes da lei vão agregar ao seu currículo, conhecimentos e habilidades muito perseguidas de quem escolheu buscar um caminho de excelência (…) O COP não é para muitos. Ele é um filtro, e que, a partir de hoje, testará a força mental e de espirito e a clareza de cada operador de segurança pública sobre o caos. Um caos programado, calculado e planejado. Um caos necessário para que aja uma formação eficaz. Essa turma é um verdadeiro mosaico da Segurança Pública brasileira. Temos em um só corpo policiais civis estaduais, policiais penais estaduais e federais, guardas civis municipais, peritos oficiais, enfim, diversas categorias representadas em busca de um único propósito”, concluiu.


Ao todo, 25 policiais foram considerados aptos nas etapas previstas pelo cronograma do edital de pré-qualificação, contudo, três desistiram nos primeiros dias de atividade e 22 estiveram presentes à aula inaugural deste curso que segue pelos próximos 30 dias e visa treinar e qualificar profissionais de Segurança Pública e Poderes Públicos em âmbito nacional, em condições físicas, táticas, psicológicas e intelectuais para atuarem com eficácia, em missões de cumprimento de Mandados de Prisão, Busca e Apreensão e Operações Policiais, mediante a abordagem dos eixos ético, técnico e legal na garantia e preservação dos direitos humanos, atendendo a dinâmica e a transversalidade temática estabelecida pela Matriz Curricular Nacional.
Por Carlos Eduardo Orácio