Inspirado em projeto de Maringá, que paga R$ 1 mil, vereador sugere pagar recompensa a quem denunciar crimes contra o patrimônio público; Ainda não foi definido valor para Três Lagoas
Na sessão desta terça-feira (5), o vereador Fernando Jurado (PP) subiu à tribuna da Câmara Municipal de Três Lagoas para defender uma proposta que visa proteger o patrimônio público e incentivar a participação ativa da população.
O parlamentar manifestou preocupação com o aumento de crimes urbanos que vêm prejudicando a paisagem da cidade, como furtos de cabos elétricos, pichações, vandalismo em praças e depredações em prédios públicos.
Como resposta a esse cenário, Jurado apresentou uma indicação ao prefeito Cassiano Maia, sugerindo o envio de um projeto de lei inspirado em uma iniciativa implementada na cidade de Maringá (PR), que oferece recompensas financeiras a cidadãos que denunciarem, com responsabilidade, os autores de crimes contra bens públicos.
Ao Perfil News, o vereador destacou a relevância da proposta e mencionou sua origem.
“É isso aí, fazer diferente. Então, esse é um projeto que ficou famoso porque o Luciano Hang defendeu na rede social dele. Tem uma postagem do Luciano Hang defendendo, olha só que ideia boa e tal.”
Segundo Jurado, a ideia surgiu do ex-prefeito de Maringá. “E aí, esse é um projeto da prefeitura de Maringá. O Silvio de Barros, que é o prefeito de Maringá, esse cara, ele é um dos maiores urbanistas hoje do país. Só pra você ter uma ideia, ele é o consultor número um do Sebrae.”
Ele também ressaltou a trajetória profissional do idealizador da proposta. “Ele era, antes de virar prefeito, engenheiro e consultor do Sebrae. Então, os grandes projetos hoje em todo o Sebrae, de cidade empreendedora, de tudo que o Sebrae tem de melhor, hoje era esse cara aí que dava palestra, que dava consultoria, entendeu? Então, ele é um dos grandes nomes hoje do urbanismo nacional.”
Jurado explicou como funciona o projeto em Maringá e propôs algo semelhante para Três Lagoas. “Ele paga uma recompensa de mil reais para todo morador da cidade que apresentar provas — seja um vídeo, uma foto ou até relatos — que possam levar até uma pessoa que cometeu crime contra o patrimônio, entendeu? Ou seja, pichações ou uma degradação do patrimônio público”, disse à reportagem .
Encerrando sua fala, o vereador fez um apelo à Câmara e ao Executivo municipal para que apoiem a proposta e fortaleçam a cultura de responsabilidade coletiva em Três Lagoas. Segundo ele, a participação dos moradores é essencial para que a cidade se torne mais segura, cuidada e consciente do valor dos bens públicos.