Três Lagoas está sediando, desde esta segunda-feira (3), o 1º Seminário Estadual da Manga, evento que segue até o dia 5 de novembro e promete colocar o município no centro das discussões sobre sustentabilidade, inovação e agricultura familiar.
A iniciativa é do Instituto Cutia do Cerrado, com apoio da AEMS, universidades, empresas privadas e órgãos ambientais, e tem como objetivo debater o potencial da manga em Três Lagoas, o uso sustentável da fruta em sistemas agroflorestais e o seu aproveitamento na alimentação escolar.
Com entrada gratuita, o seminário acontece no auditório da AEMS e conta com uma programação diversificada, que inclui palestras, painéis científicos, exposições e visitas técnicas na região de São Paulo. A expectativa é reunir produtores rurais, estudantes, pesquisadores e representantes de instituições ligadas ao agronegócio e ao meio ambiente.
ABERTURA
Durante a abertura houve uma apresentação de teatro, tendo como protagonista a manga. Logo e seguida compuseram a mesa de autoridades: a Dra. Helena de Cássia Brassaloti Otsubo, presidente do Instituto Cutia do Cerrado; Mariana Amaral do Amaral, secretária Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio de Três Lagoas, Evalda Reis, vereadora e representante do legislativo municipal; Rômulo Wendel, professor e coordenador da AEMS; Geisel Rodrigues, jornalista e por fim, Klaus Zimmer, representando a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul (Semadesc).
Na cerimônia, Dra. Helena Otsubo, destacou que o evento busca valorizar o cultivo da manga como alternativa sustentável e de grande potencial econômico.
“Nosso objetivo é destacar a importância da manga para a economia local e transformar Três Lagoas na verdadeira Terra da Manga. Queremos agregar valor, incentivar a agricultura familiar e mostrar como o aproveitamento completo da fruta pode gerar renda e sustentabilidade”, afirmou a presidente do Instituto Cutia.
Além das discussões técnicas, o seminário também estimula o aproveitamento da manga em produtos como sucos, bolos, geleias, doces e cosméticos naturais, além de abordar o combate ao desperdício, já que grande parte da produção local ainda se perde nos quintais e ruas da cidade durante o período de safra.
Outro destaque da programação é o debate sobre o Sistema Agroflorestal (SAF), modelo que combina o cultivo da manga com o eucalipto, permitindo o aproveitamento de áreas ociosas, diversificando a produção e contribuindo para o equilíbrio ambiental.
Entre os palestrantes e convidados estão pesquisadores da Unesp, representantes da Agraer e autoridades estaduais, como o deputado Junior Mochi, o secretário executivo da SEMADESC, Humberto de Mello Pereira, e a jornalista da TV Morena, Geysel Rodrigues. O público também acompanha atrações culturais, exposições de trabalhos científicos e o Concurso de Fotografia da Manga.
Com uma proposta inovadora e olhar voltado para o futuro, o Seminário Estadual da Manga reforça o papel de Três Lagoas como referência em sustentabilidade, economia verde e valorização do agronegócio familiar em Mato Grosso do Sul.
(*) Pollyanna Eloy
