Fenômeno de categoria F3 destruiu casas, deixou mortos e centenas de feridos em Rio Bonito do Iguaçu, além de outros municípios; governo do Paraná mobiliza forças de resgate e avalia decreto de calamidade pública
O Paraná viveu uma de suas maiores tragédias naturais. Um tornado de categoria F3, com ventos que ultrapassaram 250 km/h, atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, deixando ao menos cinco mortos e mais de 400 feridos. O fenômeno, descrito pelo governador Ratinho Junior como “sem precedentes na história do estado”, também devastou cidades vizinhas como Candói e Entre Rios.
As novas imagens aéreas, captadas por drones, revelam um cenário de destruição total: casas arrancadas do chão, veículos arremessados a metros de distância, árvores retorcidas e bairros inteiros reduzidos a escombros. Estima-se que 90% das residências e comércios de Rio Bonito do Iguaçu tenham sido destruídos.
Apesar do caos, o que mais impressiona é a força do povo paranaense. Entre os destroços, moradores se unem em mutirões, ajudando uns aos outros, compartilhando alimentos e reconstruindo o pouco que restou. “É inacreditável, mas a solidariedade é maior que o medo”, relatou um morador local.
O governo do estado anunciou a mobilização total da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, com equipes de várias regiões atuando no resgate e na assistência às vítimas. Ratinho Junior informou que deve decretar estado de calamidade pública para agilizar o envio de maquinário, combustível e apoio logístico, além de um plano habitacional emergencial da Cohapar.
Enquanto o Paraná contabiliza os estragos, o Brasil assiste, estarrecido, a mais um lembrete da força imprevisível da natureza — e da coragem de quem resiste em meio à destruição.
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(*) Fotos extraídas de prints de publicações das redes sociais




