Com um megainvestimento bilionário e tecnologia de ponta, o Brasil, mais precisamente, Inocência, em Mato Grosso do Sul, vai sediar a maior fábrica de celulose do mundo, superando estruturas existentes nos Estados Unidos e consolidando sua liderança em um mercado estratégico para a economia global e a transição sustentável.
Projeto bilionário transforma o Mato Grosso do Sul em polo mundial da bioeconomia
O avanço é impulsionado por um ciclo robusto de investimentos no setor de papel e celulose, que deve ultrapassar R$ 67 bilhões até 2028. O principal símbolo desse movimento é o Projeto Sucuriú, da multinacional chilena Arauco, que constrói em Inocência, no Mato Grosso do Sul, a maior planta de celulose do planeta erguida em uma única etapa.
Com aporte de US$ 4,6 bilhões, a unidade terá capacidade produtiva anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose de fibra curta, superando o recorde global atual. A operação está prevista para começar no último trimestre de 2027 e marcará a estreia industrial da Arauco no Brasil, país onde a empresa já atua no setor florestal desde 2009.
Conforme o TNH1, especialistas apontam que a liderança brasileira se explica por fatores como alta produtividade florestal, clima favorável, vasta extensão territorial e décadas de avanço científico em silvicultura. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o setor planta cerca de 1,8 milhão de árvores por dia, reforçando o peso da atividade na economia rural e na geração de renda.
Além da escala industrial, o Projeto Sucuriú também chama atenção pelo impacto regional. Durante as obras, mais de 14 mil postos de trabalho devem ser criados. Após o início das operações, cerca de 6 mil empregos diretos serão mantidos nas áreas industrial, florestal e logística. O impacto deve reposicionar o país.




