04/06/2007 10h39 – Atualizado em 04/06/2007 10h39
Helio de Freitas, de Dourados
O ex-deputado estadual e empresário Roberto Razuk, preso na manhã desta segunda-feira em Dourados durante a “Operação Xeque-Mate”, deflagrada pela Polícia Federal contra o jogo ilegal, cumpre 20 anos de prisão em regime semi-aberto. Em 11 de março de 2003, ele foi condenado pelo juiz federal Odilon de Oliveira por crime contra o sistema financeiro nacional, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Também foi condenado cinco anos por porte ilegal de arma. Em março de 2005, Razuk ganhou o direito ao regime semi-aberto, ou seja, poderia passar o dia em liberdade para trabalhar, mas teria de pernoitar na cadeia. Roberto Razuk foi preso pela primeira vez no dia 4 de agosto de 2002 em sua casa, num bairro nobre de Dourados. A Polícia Federal o prendeu com base em inquérito aberto por determinação do Ministério Público Federal. Na época, Razuk era candidato a deputado estadual pelo PDT. Passou três anos preso na Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa) até ganhar o benefício ao regime semi-aberto. Razuk foi condenado por utilizar “métodos fraudulentos” para obter empréstimo de R$ 3,5 milhões do Banco do Brasil. O dinheiro seria para a construção de um armazém de grãos em Dourados. Como garantia do empréstimo, Razuk teria oferecido uma fazenda inexistente. Até hoje a obra do armazém está parada.