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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Informante que delatou Garcete é protegido desde 2000

11/12/2006 17h30 – Atualizado em 11/12/2006 17h30

Campo Grande News

A pessoa delatou o empresário Hyran Georges Delgado Garcete à Polícia Federal e Ministério Público Federal, acusando-o de três mortes de fronteira e tráfico de armas é protegida pelo Programa de Proteção a Testemunhas desde o ano 2000. Ela já “entregou” outras ilegalidades às autoridades de segurança. O informante denunciou o empresário em 2000. Trata-se de um funcionário que trabalhou por cinco anos com o empresário. Em 2004, ele delatou o envolvimento com o tráfico de armas, denunciando como funcionaria o fornecimento, mas sem apontar a origem das armas, do outro lado da fronteira paraguaia. Segundo a fonte, além de armas, também vinha cocaína para o Brasil. Um ponto do esquema seria a localidade de Sanga Puitã, perto de Ponta Porã. No processo da Bola de Fogo, consta a apreensão de duas relações com assinaturas e relação de armas. Seriam para confirmação de recebimento. Constam na lista 3 AR15, 11 fuzis, 23 pistolas e revólveres, uma metralhadora e uma submetralhadora, 3 abafadores e 3 silenciadores. Outra fonte da Justiça, e também réu, é Armindo Derzi. Interrogado pelo juiz Odilon de Oliveira na instrução do processo resultante da operação Bola de Fogo, desencadeada em 10 de outubro. Ele entregou Nivaldo Santiago como dono de caminhão usado para transportar cigarros. O veículo foi apreendido em julho, quando Derzi disse que foi forçado a assumir a propriedade do veiculo. Santiago está preso com Garcete. Ele é réu em outras ações. Outro réu que também repassou informações à Justiça é Alderico Amarilha, de 60 anos, que por 20 deles atuou com os Garcete, desde quando o pai de Hyran, morto em acidente em 1995, atuava no contrabando de cigarros. A ação do pai foi confirmada pela mãe e defesa de Hyran Georges. Amarilha disse que foi ameaçado e forçado a assumir evasão de divisas no valor R$ 1 milhão em 1997. Ao fim da investigação, a PF produziu 1,6 mil páginas de informações repassadas à Justiça. O processo, com 31 réus, soma 70 volumes.

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