10/05/2006 07h53 – Atualizado em 10/05/2006 07h53
France Presse
Cinco jornalistas e colaboradores de meios de comunicação morreram no Iraque desde o início de maio, denunciou nesta quarta-feira, 10, a organização RSF (Repórteres Sem Fronteiras), que pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, uma investigação dos crimes. “O início deste mês foi particularmente sangrento para a imprensa no Iraque. Não encontramos palavras para expressar nosso terror diante do drama que vive a imprensa deste país”, afirmou a RSF em um comunicado.
Desde o início da ofensiva militar no Iraque, 93 jornalistas e colaboradores dos meios de comunicação morreram violentamente no país árabe, e outros 42 foram seqüestrados. Destes, cinco foram executados –quatro iraquianos e o italiano Enzo Baldoni. “Pedimos de novo ao primeiro-ministro, Nuri al Maliki, que crie um grupo especial para investigar os assassinatos de jornalistas”, acrescenta o comunicado.
RSF lembra que que os jornalistas iraquianos Rim Zeid e Marwan Jazaal, da rede de TV Al Sumariya, e o contador da agência France Presse, Salah Khali al Gharraui, continuam seqüestrados no país.