10/05/2006 11h35 – Atualizado em 10/05/2006 11h35
Midiamax News
Através de carta divulgada no site da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no último dia 8, o reitor Manoel Peró manifesta a defesa em relação a extinção do Plano de Saúde, afirmando que decisão foi tomada Confira a carta na íntegra: Pessoalmente como médico, como professor que batalha por uma UFMS melhor, como pai de família, sei o quanto é importante para cada um de nós, a segurança de um plano de saúde, enquanto serviço essencial em nossa vida. Entretanto, enquanto reitor da nossa querida instituição, tenho sim, lutado muito no decorrer destes anos todos, para postergar, adiando, administrando uma decisão tomada na esfera federal e contra a qual nada podemos fazer, que seria a continuidade do Plano de Assistência à Saúde, tal qual ocorreu até hoje. É penoso para mim, enquanto presidente do Conselho Diretor, tomar a decisão inadiável, de extinguir o plano, na forma como o mesmo vem funcionando, em obediência a ordens superiores, já que a decisão é inexorável, por parte do Tribunal de Contas da União, que há tempos o considera irregular. Diversas vezes fui a Brasília, onde com apoio da Bancada Federal, oficializei exceções e pedidos de prorrogação nos prazos estipulados pelo TCU para tomar estas providências. Tudo o que conseguimos, foram medidas paliativas, que o próprio ministro do Tribunal concedeu por insistência e empenho pessoal empreendido por mim para que o PAS-UFMS continuasse funcionando. Como reitor estava sim, engajado numa luta corpo a corpo, para manter este benefício valioso e essencial para as famílias da nossa comunidade universitária. Mas agora a decisão é irrefutável. Temos de criar um novo sistema de saúde para substituir o atual, e dessa forma, assegurar garantias no âmbito da saúde para milhares de pessoas que dependem do Plano que somos obrigados a extinguir. Mas a grande questão agora, é a de encontrarmos substitutivos, alternativas, inclusive, seguindo modelo do plano do próprio Tribunal de Contas da União, que é legal e podemos viabilizar para a UFMS, sim. O que está em jogo é uma substituição de sistemas, para atender normas, exigências legais, preceitos e a justiça. Não se trata de, simplesmente extinguir o nosso PAS-UFMS, no qual sou o único urologista atuante. Vamos todos, em busca de um novo processo que atenda a comunidade universitária, que tenha as mesmas dimensões do atual plano em vias de finalização. Sei que é um momento difícil e me solidarizo na busca de soluções que melhor atendam aos anseios de todos. Sempre pautei minhas lutas por essas premissas, e neste momento, esta é a linha com que trabalho, por uma UFMS mais forte!.