08/05/2006 09h49 – Atualizado em 08/05/2006 09h49
Lancenet!
Após a realização de uma verdadeira operação de guerra na vitória do São Paulo sobre o Corinthians, por 3 a 1 no domingo, que envolveu mais de 700 policiais, o alto comando da Polícia Militar de São Paulo, unidades especiais como a cavalaria e o canil, e até um helicóptero, as autoridades começam a estudar mais soluções para combater a violência nos estádios.Antes de a partida começar, o major Carlos Botelho, comandante do 2º Batalhão da Tropa de Choque de São Paulo, revelou ao L! que pretende desenvolver uma máquina para pintar quem tentar invadir o campo ou arranjar confusão em jogos de futebol. Sua intenção é facilitar a identificação dos culpados.– A proibição das organizadas é só um paliativo que encontramos para conter a violência enquanto não tivermos uma legislação específica e novos mecanismos – diz, referindo-se a medida que começou a vigorar na partida de domingo.Em função da confusão provocada por torcedores revoltados após a derrota do Corinthians por 3 a 1 para o River Plate, na última quinta-feira, os uniformes das organizadas foram vetados nas partidas.– Pretendo conversar com alguns amigos engenheiros para desenvolver um mecanismo para pintar os torcedores. Desta maneira, poderemos identificar e diminuir a impunidade – explica Botelho, que ainda ostenta os óculos arranhados na confusão no Pacaembu.O 2º Batalhão, unidade responsável pelo policiamento de jogos na Capital, completou 72 anos. O aniversário foi comemorado em São José do Rio Preto.O comando atual do batalhão retoma a linha adotada pelo ex-comandante coronel Marcos Marinho, que priorizava o diálogo com as organizadas e o planejamento para evitar confrontos. Luís Serpa, comandante antecessor a Botelho, adotou linha dura, resultando no aumento de tensão nos estádios.
