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domingo, 14 de setembro de 2025

Treze famílias são desabrigadas pela cheia no Pantanal

03/05/2006 16h39 – Atualizado em 03/05/2006 16h39

RMT online

A cheia do rio Paraguai desabriga 13 famílias na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foz do rio Cuiabá. O pesquisador José Augusto Ferraz de Lima, chefe do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, ajuda no atendimento a ribeirinhos que foram desalojados de suas casas e encontram-se abrigadas na extensão da Escola Municipal de Porto Esperança, a 230 quilômetros de Corumbá, construída em palafitas.Desde a semana passada a Defesa Civil e Polícia Militar Ambiental, além da Prefeitura de Corumbá, foram informados sobre pedidos de socorro. Os desabrigados pedem combustível e óleo náutico para abastecer barcos e iniciar a remoção para área do Parque do Pantanal ou outras áreas seguras. Os desabrigados estão ilhados na escola. O pesquisador José Augusto Ferraz alerta, porém, que se as famílias forem alojadas no Parque Nacional, serão necessários o deslocamento de pessoal, envio de mais embarcações, gerador de energia e alimentação, além de combustível e medicamentos.O chefe do escritório do Ibama em Corumbá, Ricardo Pinheiro de Lima, em entrevista ao site Corumbá Online, disse que os funcionários do Parque estão socorrendo os moradores, mas o prédio da sede é pequeno e não comporta muita gente. Para a remoção das propriedades inundadas, eles usam os barcos do Instituto, mas a quantidade de combustível disponível é insuficiente. “O Ibama informou à Defesa Civil sobre a situação e, numa reunião, pediu apoio para uma ação efetiva na região. Mas, estamos dando o apoio inicial aos desabrigados”, afirmou. A Superintendência Municipal de Defesa Civil já elabora um plano de ação para atender os ribeirinhos. “Estamos viabilizando embarcações com Exército e Marinha para o deslocamento, acredito que deveremos sair na próxima semana para a área atingida”, disse o subtenente bombeiro, Jorcinei de Souza, que responde interinamente pelo órgão. Ele adiantou que na ida até a localidade, a Defesa Civil deverá levar o material necessário nesse tipo de ação.A Rede Municipal de Ensino (Reme), de Corumbá, mantém a Escola Pólo Porto Esperança – Extensão São Lourenço nas proximidades da região atingida pela enchente. A cheia já chegou à sede da escola e as águas tomaram o terreno onde ela foi instalada. O prédio, construído como uma palafita, até o momento, não teve as dependências afetadas.

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