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domingo, 14 de setembro de 2025

Antônio João toma posse no Senado em lugar de Delcídio

03/05/2006 17h27 – Atualizado em 03/05/2006 17h27

Midiamx News

Tomou posse há pouco no Senado o suplente de senador Antônio João Hugo Rodrigues (PTB). Ele assume a vaga deixada por Delcídio do Amaral (PT), licenciado para a campanha eleitoral. Rodrigues foi conduzido ao plenário pelos senadores Arthur Virgílio (PSDB/AM), Juvêncio da Fonseca (PSDB/MS) e Heráclito Fortes (PFL/PI). O novo senador prestou o juramento de “ser fiel ao mandato” e foi empossado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL). Rodrigues ficará no cargo por 121 dias e manifestou a intenção de ajudar o governador Zeca do PT enquanto estiver no cargo. “Eu me coloco à disposição do Estado para amenizar a crise econômica, vou pedir audiência ao governador”, comentou o petebista em entrevista divulgada antes da posse. A ascensão de Rodrigues ao Senado foi duramente criticada pelo governador Zeca do PT, que considerava o suplente como um “antipetista”, recomendando que Delcídio não pedisse a licença e conciliasse a campanha ao governo do Estado com a atividade parlamentar. O clima entre os dois melhorou depois que Delcídio intermediou o diálogo. Antes de assumir o cargo, Rodrigues já havia informado que conversou com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) pedindo a liberação de recursos para Mato Grosso do Sul. Perfil do novo senador Antônio João Hugo Rodrigues, 58 anos, é jornalista e empresário. Assumiu há um ano a presidência do diretório Regional do PTB/MS. O novo senador começou a trabalhar como vendedor de jornais, tornou-se fotógrafo e jornalista. Foi correspondente do Jornal Estado de S. Paulo e das Revistas Veja e IstoÉ. Como empresário, assumiu as empresas do Grupo Correio do Estado (Jornal Correio do Estado, TV Campo Grande, Rádio Cultura AM e Rádio FM 94). Em 2002 tornou-se suplente de senador, mas sempre teve atuação política forte graças ao grupo de comunicação criado pela família. “Eu fiz política de bastidor, as maiores decisões passaram pelo Correio do Estado”, diz.

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