22.7 C
Três Lagoas
sábado, 13 de setembro de 2025

Sindicatos já ameaçam greve em Dourados

02/05/2006 08h56 – Atualizado em 02/05/2006 08h56

Dourados Informa

Os funcionários públicos de Dourados, entre eles, professores e guardas municipais, já estão se mobilizando para uma possível greve por tempo indeterminado. A possibilidade de outra paralisação semelhante à do ano passado será um dos assuntos a ser discutido nas próximas assembléias. Nenhuma categoria aceitou a contraproposta da prefeitura, que ofereceu 4,5% de reposição salarial. As assembléias começaram na sexta-feira passada, quando os professores decidiram não aceitar o índice oferecido pelo município. A assembléia foi realizada na sede do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), pela manhã. À tarde, a partir das 17h, foram os servidores ligados ao Sinsemd (Sindicato dos Servidores Municipais de Dourados), que realizaram assembléia e, a exemplo dos professores, não aceitaram o índice. No domingo à noite, os guardas municipais também rejeitaram a proposta. Para o presidente do Singmd (Sindicato dos Guardas Municipais de Dourados), Ademar Cabral, a categoria vai estudar outra contraproposta durante assembléia que deve ser realizada segunda-feira da semana que vem. A categoria está reivindicando 21,2%. Os professores reivindicam 20% e o restante dos servidores 26,9%. O presidente do Sigmed criticou a contraproposta da prefeitura dizendo ser “absurda”. Para iniciar as negociações o município deveria propor pelo menos o índice de inflação dos últimos 12 meses, que foi de 5,69%. Ele reclama que a prefeitura em nenhum momento se reuniu com a categoria para negociar. “Não podemos aceitar um índice menor que a inflação do período, além disso muito inferior ao que reivindicamos”, justificou o sindicalista. A mesma opinião é do presidente do Sinsemd, José dos Santos da Silva. Segundo ele, os servidores vão requerer na Justiça que a prefeitura acabe com a política de complementar salários inferiores ao mínimo com bolsas e abonos. Os sindicalistas criticaram mais uma vez a atitude da prefeitura de querer enviar para a Câmara de Vereadores o projeto de reposição salarial baseado nos 4,5%. Ele acredita que foi uma estratégia da prefeitura para desarticular os servidores. A prefeitura já teria protocolado semana passada o projeto na Câmara de Vereadores. O secretário municipal de Gestão, Dirceu Longhi, diz 4,5% é o limite que a prefeitura pode conceder aos servidores por causa da situação crítica pelo qual está passando.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.