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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Biossegurança se relaciona também com qualidade de vida

28/04/2006 08h33 – Atualizado em 28/04/2006 08h33

Assessoria de Comunicação

Além dos cursos ministrados pelo professor Roberto Alva, três palestras movimentaram o I Fórum de Biossegurança. Os palestrantes discutiram medidas e a importância do tema, fazendo a sua relação direta com qualidade de vida. Para eles, é necessário que o conhecimento acerca dessa questão circule também na sociedade, de modo geral. O arquiteto Celso Costa, autor de 68 projetos de hospitais, construídos em vários Estados, adaptou o assunto ao tema “Arquitetura Hospitalar”. De um extremo de utilização de tecnologias avançadas em hospitais de ponta – ressaltando a possibilidade de um médico realizar exames, ou mesmo cirurgias, de um ponto remoto de onde está o paciente – ao estado em que se encontra a saúde pública no país, o convidado discutiu o uso de tecnologias na biossegurança e, principalmente, a fiscalização do uso das verbas destinadas aos hospitais. “Falta, no Brasil, o sentimento de consertar, de vigiar e criar qualidade no atendimento e vigiar se o dinheiro aplicado teve resultados positivos”, entende o palestrante.Em outro ambiente, a biossegurança no trabalho com organismos geneticamente modificados foi o tema abordado pelo professor doutor Gino Fernandes, pesquisador da UFGD. O palestrante explicou sobre os processos de transformação genética de células vegetais e animais e disse que ainda são necessárias muitas pesquisas para saber qual o real impacto das plantas transgênicas, por exemplo, no meio ambiente. Para o pesquisador, a preocupação maior deve ser com a saúde das pessoas. “As culturas transgênicas devem estudadas à exaustão para se saber qual o impacto sobre a saúde humana, mas elas têm que ser avaliadas caso a caso”, disse Fernandes. O professor elogiou a realização do Fórum e considerou muito positiva a participação dos alunos. Também a agrônoma Marise Garcia César, da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, considerou importante a realização do Fórum. Ela falou sobre legislação e fiscalização sobre comercialização e uso de agrotóxicos. “Achei a iniciativa da Unigran muito boa, neste momento que a gente vive uma discussão sobre qualidade de vida. No caso dos agrotóxicos, por incrível que pareça, até hoje a gente tem problemas básicos de contaminação do meio ambiente, problemas com intoxicações de agricultores; então, eu acho que nada melhor que a comunicação, a informação para levar este conhecimento ao público também”, comentou a convidada.

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