24/04/2006 08h00 – Atualizado em 24/04/2006 08h00
Terra
Presa desde o dia 13 no Centro de Ressocialização Feminino (CR) de Rio Claro (SP), pela acusação de participar do assassinato dos pais, Suzane von Richthofen teria regalias na unidade prisional, afirmou ontem uma visitante do CR, e estaria sob esquema especial de proteção para evitar agressões e ameaças de outras detentas. A informação foi negada pela diretoria do centro. Hoje, o desembargador Damião Cogan, do Tribunal de Justiça, deve decidir se acata pedido de habeas-corpus feito pela defesa de Suzane para que ela aguarde o julgamento em liberdade. De acordo com a visitante, que preferiu não se identificar, Suzane não recebeu visitas no domingo. Outro visitante presente ontem ao CR, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a segurança no CR ficou mais rigorosa desde o retorno da garota. Após assassinato dos pais, Marísia e Manfred, em 2002, ela ficou detida no local por 10 meses, até ser libertada em junho do ano passado. Suzane voltou à prisão após ser acusada de simular choro durante uma entrevista à TV. Segundo a Justiça, em liberdade ela representa uma ameaça ao irmão, com o qual briga pela herança da família. O tio da jovem e protetor de Andreas, Miguel Abdalla, afirma que viu a jovem rondando sua casa em diversas oportunidades. Os advogados da garota contestam a acusação.
