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sábado, 13 de setembro de 2025

Santos enfrenta com portões fechados o Atlético-PR

21/04/2006 10h43 – Atualizado em 21/04/2006 10h43

Folha Online

Depois de conquistar um suado empate por 1 a 1 com o Brasiliense, o Santos voltou para casa classificado às quartas-de-final da Copa do Brasil, quando pega o Ipatinga. Mas agora o time de Vanderlei Luxemburgo volta as atenções para a partida contra o Atlético-PR, no próximo domingo, 23, pelo Campeonato Brasileiro. E para o duelo, além do time paranaense, atual vice-campeão da Libertadores, o Santos vai encarar outra dificuldade: o silêncio. Punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) no Brasileiro de 2005, no jogo contra o Botafogo-RJ, quando torcedores lançaram ovos no campo, o Santos vai encarar o Atlético-PR com os portões fechados. Outro ponto negativo é que a partida, pela segunda rodada do Nacional, não será na Vila Belmiro, e sim, no estádio João Paulo 2º, em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. O duelo silencioso é uma novidade para muitos jogadores santistas. Até o experiente técnico Luxemburgo não tem um jogo como esse no currículo. “Não sei qual será a sensação, mas vai ser estranho”, afirmou. O treinador disse que os atletas já estão acostumados com o barulho vindo das arquibancadas, por isso revelou que irá fazer um trabalho de motivação com os jogadores. “Sem o grito da torcida, vai parecer um treino, ela é fundamental. Vou precisar motivar os jogadores para entrarem ligados na partida”. O zagueiro Luiz Alberto repetiu o mesmo discurso do treinador. “É uma desvantagem para nós, mas temos de jogar da melhor forma possível, mesmo sem o apoio dos torcedores. Sem dúvida é muito melhor jogar com o estádio cheio”, explicou. Também estreante em jogos sem torcida, o atacante Reinaldo, autor do gol contra o Brasiliense, brincou. “A única vez que joguei sem torcida foi jogando uma pelada lá na minha cidade”. O ala direito Fabinho falou sobre as possíveis dificuldades de enfrentar o Atlético-PR sem o apoio dos torcedores. “O time deles [Atlético-PR] mudou muito, não os conheço muito bem”. O jogador também confirmou a dificuldade de jogar sem a torcida. “Será mais complicado, a torcida algumas vezes cobra demais, mas sem ela, com certeza, fica bem pior”, contou. O técnico Luxemburgo não confirmou, mas o Santos poderá dar descanso a alguns jogadores no começo do Brasileiro. Parte dos atletas não esconde que o principal objetivo é o título da Copa do Brasil. Estreantes em jogos com ausência de torcedores, alguns atletas santistas poderão ficar experientes neste assunto. A partida contra o Atlético não será a única com portões fechados. A punição do STJD prevê dois jogos com portões fechados, e contra o Fortaleza, pela quarta rodada do Nacional, no dia 7 de maio, o Santos terá novamente de conviver com o silêncio.

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