07/04/2006 19h48 – Atualizado em 07/04/2006 19h48
*VALDENIR CAVICHIONI
Leitora e leitor, acredito que cada pessoa insistentemente pensa e reflete o que está acontecendo com os nossos representantes em todos os poderes e em todos os níveis dos poderes. O que assistimos diuturnamente, calamidade pública, falta de respeito à dignidade dos cidadãos e cidadãs, o pobre cada dia mais pobre e o rico cada dia mais rico. Más, a quem cabe tomar as devidas providências para que possamos viver dignamente neste Pais -, tão Rico? Formado por uma população que aceita tudo sem grandes conseqüências em relação à outros Países. Lembro do slogan “acabar com a corrupção e melhorar a vida do povo”, más a corrupção aumentou, as condições da vida do povo piorou, afinal onde estão indo o dinheiro suado dos brasileiros que não tem a vida digna, habitação, saúde, segurança, salário capaz de satisfazer suas necessidades vitais? Este ano, certamente, como em outros anos semelhantes, não faltarão os “pára-quedistas” que se quer conhecemos, tampouco sabemos de onde são, o que fizeram de bom à nossa sociedade, enfim não conhecemos seus currículos; Inclusive são recebidos com “toda pompa” recebem “títulos” como um dos mais dignos desbravadores da nossa cidade, sendo que os verdadeiros heróis da nossa cidade ou região sequer são lembrados. Nessa sinfonia orquestrada, quem faz o pano de fundo? Qual o interesse destes escoteiros? Leitora e Leitor, não confie nas vãs promessas, tampouco nas promessas dos escoteiros que fazem o pano de fundo. Lembro e creio que todos conhecem o que diz a Escritura Sagrada “maldito o homem que confia no homem”. Leitor e leitora, a arma que enaltece uma nação não são aqueles armamentos pesados, que destroem vidas, aniquilam pessoas, matam inocentes. A arma do povo brasileiro é uma só, a qual é igual para todos, “o voto”, aquelas pessoas com mais de dezoito e menos de setenta anos de idade são obrigados cumprirem esta obrigação imposta por lei, “votar”. Pense, analise a vida, a trajetória pessoal daquele que você pretende constituir como seu representante, seja em qual nível do poder. Pense em você, em sua família, em seu País, nas dificuldades e nas misérias que você e/ou seu irmão de sangue ou fé passou. Pense, quando desesperado(a) procurou pela saúde e não encontrou, procurou pela justiça não a viu, procurou pela segurança sentiu-se inseguro, procurou para resolver seu problema a que você tinha direito e não encontrou quem atendesse porque empurram você de um departamento à outro, como uma “peteca” nas mãos daqueles que te desprezaram, sem contudo solucionar o mais mísero problema que para você, que por mais pequeno que fosse seria se solucionado seu direito como se estivesse ganhando num premio da mega sena. Más tudo em vão, ficou sozinho (a), não teve seus problemas resolvidos. Procurou por um emprego más não existia, enquanto muitos parentes dos que detém o poder estão muito bem empregados recebendo altos valores, não salário mínimo, fazem jornada de trabalho inferior a sua e ganham mais, além dos privilégios que gozam. Agora, certamente, as promessas novamente virão, seja de quem for, más virão. Pense no teu passado, no teu sofrimento para se manter sobrevivendo até agora e não sabe o dia de amanhã. Pense nas desigualdades sociais, nas injustiças, na falta de ser atendido na educação, na saúde, na habitação, no transporte, no lazer, enfim no mínimo que Constituição Federal assegura aos Brasileiros.




