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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Espanha prende pedófilos que atuavam na América Latina

30/03/2006 11h12 – Atualizado em 30/03/2006 11h12

Efe

A Guarda Civil espanhola prendeu 22 usuários da internet, seis deles menores de idade, por distribuir pornografia infantil por e-mail na Espanha e na América Latina, em uma operação em que foram apreendidos arquivos com centenas de imagens de abusos contra crianças e adolescentes.Segundo informou hoje a Direção Geral da Guarda Civil (Polícia rural e de fronteiras), as crianças que apareciam nas imagens eram submetidas a todo tipo de humilhações e abusos sexuais.Na operação, em que foram feitas 25 buscas em 12 províncias espanholas, foram identificados e desarticulados mais de 30 comunidades e grupos da internet, alguns deles em países latino-americanos, cujo principal objetivo era servir de contato e reunião para pedófilos.As investigações começaram em abril de 2005 após várias denúncias anônimas que indicavam a existência de um fórum em um conhecido site, no qual um grande número de usuários estabelecia um primeiro contato através de mensagens para, depois, trocar seus arquivos com material pornográfico.A Guarda Civil comprovou que, após esse primeiro contato, os usuários iniciavam sua atividade através de e-mails, que usavam para a troca e distribuição de material audiovisual de pornografia infantil e para divulgar sites e comunidades de pedofilia. Os integrantes do grupo chegaram a se oferecer a menores para manter relações sexuais com eles em troca de dinheiro.Após vários meses de investigações, foi detectado um grande grupo de usuários, localizados fundamentalmente na Espanha e na América Latina, que formavam uma rede de distribuição, publicação e troca de pornografia infantil.Segundo a Guarda Civil, o uso do e-mail para a distribuição em massa de pornografia infantil é uma novidade e representa uma maior dificuldade para as investigações, já que não é divulgada em sites nem é compartilhada através de fóruns ou programas de trocas de arquivos, de fácil acesso e identificação.A Espanha pediu a colaboração das autoridades dos países latino-americanos envolvidos, por isso a operação continua em aberto e não se descartam novas detenções. Os 22 usuários detidos estão agora à disposição da Justiça.

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