28/03/2006 10h28 – Atualizado em 28/03/2006 10h28
Midiamax News
A PF (Polícia Federal) de Goiânia prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de Orondina Mota de Jesus, moradora de Aparecida do Taboado (MS), acusada de envolvimento em uma rede de tráfico internacional de pessoas.Ela deve permanecer em uma cela da PF em Goiás até pelo menos sábado, dia 1º de abril. Orondina é mãe do travesti Elias Mota, conhecido como Kika, que não foi preso porque está em Milão, na Itália. Ela recebia o dinheiro enviado pelo filho e fazia a distribuição no Brasil, sendo que também era responsável pela aquisição de bens e logística da quadrilha.A quadrilha que mãe e filho fazem parte tem ramificações também em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. As vítimas eram aliciadas e enviadas para a Itália para fins de exploração sexual.Elas já deixavam o Brasil acumulando dívidas de 14 mil Euros com os “agenciadores”. Quem não pagava era ameaçado de morte e agredido por outros membros da quadrilha que se estão nas cidades italianas de Milão e Bréscia.Além de Orondina, também foram presos na Operação Tarantela desencadeada há uma semana: Amaro Batista Neto, 55 anos, morador de Araputanga (MT); Lindomar Fidélis de Miranda, morador de Uberlândia (MG); e José Maria Siqueira, morador de Goiânia (GO), onde as investigações começaram. Eles responderão por crime de tráfico de ser humano, extorsão, corrupção de menores e posse de entorpecentes.
