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domingo, 14 de dezembro de 2025

DRP esclarece assassinatos de radialistas em Ponta Porã

28/03/2006 16h12 – Atualizado em 28/03/2006 16h12

Dourados News

A Policia Civil de Ponta Porã, através do (SIG) Serviço de Investigações Gerais, coordenado pela delegada Sonia Maria de Andrade, esclareceu a autoria e o motivo dos homicídios que tiveram como vitimas os radialistas Fabio Soares Barbosa, o “cabelo” e Jose kessio Proença Garcia, o “JK”. A conclusão das investigações está baseada em um Laudo Técnico, elaborado cientificamente pelo Instituto de Criminalística, sendo o mesmo prova irrefutável, e por depoimento de testemunha, diretamente ligada as vítimas e ao autor.Por se tratar de dois profissionais de rádio, sendo pessoas bastante conhecidas e queridas na comunidade e também devido à forma violenta que os crimes foram cometidos, ambos os casos repercutiram intensamente na imprensa de todo o Estado e chocaram a comunidade fronteiriça.A primeira vítima, o radialista “Cabelo”, foi morto com vários tiros de 9 mm, quando trafegava na Av. Internacional no dia 16 de setembro de 2005, centro de Ponta Porã e “JK” foi executado dentro de seu estúdio de gravação na noite de 13 de março de 2006, na vila Áurea, também com vários disparos de pistola 9 mm.O autor dos disparos que mataram JK, foi identificado pela polícia no mesmo dia do crime, como sendo Renato Jose Fonseca Chiodi, o qual era amigo e vizinho da vítima . O autor foi visto por testemunhas na hora que executava “JK”. O mesmo encontra-se foragido.Diante do fato de que “Cabelo”e “JK” eram amigos e foram assassinados de forma bastante parecida e com arma de fogo do mesmo calibre e ainda, pelo fato de ambos serem amigos de Renato Chiodi, a delegada Sonia Maria de Andrade começou a trabalhar na hipótese dos dois crimes estarem relacionados.Desta forma a delegada encaminhou ao Instituto de Criminalística em Campo Grande os estojos e projeteis de arma de fogo colhidos em ambos os locais de crime e também projeteis extraídos dos corpos das vítimas e inquiriu aos peritos se os estojos recolhidos nos dois locais de crime foram percutidos pela mesma arma de fogo e se os projeteis foram expelidos pela mesma arma de fogo, tendo como resposta aos quesitos, que sim, que realmente os estojos foram percutidos pela mesma arma de fogo e os projeteis expelidos pela mesma arma de fogo, confirmação obtida através de testes científicos.Uma testemunha, que está protegida através do Programa de Proteção a Testemunha do Estado de Mato Grosso do Sul, disse que Renato alegou que “Cabelo” e “JK” haviam tido um “caso” com sua esposa enquanto ele estava preso em São Paulo, onde cumpria pena por assalto a banco. A testemunha disse que Renato lhe confidenciou que “iria fazer” os dois, pois segundo ele, de acordo com a chamada “lei dos presos” quem sai com mulher de preso, morre. Segundo, ainda esta testemunha, Renato é uma pessoa perigosa e que anda armado 24 horas ao dia e que constantemente agredia sua esposa, para que a mesma confessasse seu caso com “cabelo” e “JK”, inclusive, segundo ele, existe mais um na lista de Renato para ser executado.A mulher de Renato, depois de muitas agressões sofridas, saiu de casa e segundo informações, encontra-se em território paraguaio.Desta forma a delegada , presidente dos Inquéritos Policiais que apuram ambos os crimes de homicídios, não tem mais duvida de que o autor dos dois assassinatos é a pessoa de Renato José Fonseca Chiodi e que os bárbaros assassinatos que abalaram a fronteira e todo o Estado, foram cometido por motivos passionais. A delegada deverá concluir os dois inquéritos ainda esta semana e pedir a prisão preventiva de Renato Chiodi.Segundo a delegada Sonia Maria de Andrade, devido, principalmente, ao grande clamor popular, pelo esclarecimento do caso, o Delegado Regional de Ponta Porã, Sebastião Portes Cerqueira, visando dar uma resposta positiva à sociedade e aos profissionais de imprensa de todo o Estado, colegas de “Cabelo” e “JK”, determinou, de forma especial, que todos os meios possíveis e imagináveis, deveriam ser utilizados para solucionar os casos.

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