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domingo, 14 de dezembro de 2025

Assassinatos de radialistas foram passionais, afirma delegada

28/03/2006 17h14 – Atualizado em 28/03/2006 17h14

Conesul News

A delegada Sônia Maria de Andrade, titular do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Ponta Porã, acaba de divulgar o relatório dos inquéritos que apuram os assassinatos dos radialistas Fábio Soares Barbosa, o “Cabelo”, ocorrido no ano passado e José Késsio Proença Garcia, o “JK”, ocorrido no início do mês. Segundo elas, os autores dos dois crimes são os mesmos – um deles já identificado como Renato Chiodi – e o motivo também: um suposto caso que as duas vítimas teriam tido com a mulher de Renato quando ele ainda estava preso em São Paulo, cumprindo pena por assalto a banco. Ele conseguiu fugir e retomou o relacionamento com as vítimas, até matá-las, segundo a polícia. A confirmação da linha de investigação do SIG foi o exame comparativo da balística, feito pelo Instituto de Criminalística de Campo Grande. O laudo revelou que as munições que atingiram tanto “Cabelo” quanto “JK” haviam saído da mesma arma. Assim, Renato Chiod passa a ser acusado das duas execuções que abalaram a fronteira. A delegada informou que uma importante testemunha dos crimes foi inserida no Programa de Proteção à Testemunha, já que o pistoleiro “é uma pessoa muito perigosa e prometeu matar mais uma pessoa, que ainda não sabemos quem é”, revelou Sônia Andrade. Para ela, o laudo técnico da criminalística é prova irrefutável, bem como o depoimento de uma testemunha ligada ao autor e às vítimas. “Por se tratarem de dois profissionais de rádio, pessoas bastante conhecidas e queridas na comunidade e também devido à forma violenta com que os crimes foram cometidos, ambos os casos repercutiram intensamente na imprensa de todo o Estado e chocaram a comunidade fronteiriça”, afirmou a policial.

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