22/03/2006 08h04 – Atualizado em 22/03/2006 08h04
Terra
As rebeliões quase ao mesmo em cinco centros de Detenção Provisória em cidades paulistas podem ter sido resultado de uma ação articulada, de acordo com a rádio CBN. Segundo denúncia de agentes penitenciários, a Secretaria de Administração Penitenciária e a Coordenadoria dos presídios paulistas enviaram comunicado na semana passada alertando para a possibilidade de uma mega-rebelião em 27 unidades. Foram cinco rebeliões no Estado em menos de 24 horas. A primeira, em Iperó, foi encerrada após a invasão da Tropa de Choque da Polícia Militar. No centro de Detenção Provisória (CDP) III de Franco da Rocha, a Tropa de Choque também entrou em ação. No início da tarde, os 16 reféns foram libertados, 10 deles com ferimentos leves. Em Caiuá e Mogi das Cruzes, as rebeliões foram encerradas no início da noite. Em Mauá, o motim segue com seis reféns. Ainda de acordo com a CBN, o governo não quis se pronunciar sobre a declaração dos agentes penitenciários. À tarde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que não há motivo para rebeliões no Estado, a não ser por tentativas de fuga. Alckmin acredita que tantas rebeliões em um espaço tão curto de tempo sejam uma “coincidência”. Ele afirmou que o secretario de Administração Penitenciaria, Nagashi Furokawa, está avaliando a situação.





