16/03/2006 14h09 – Atualizado em 16/03/2006 14h09
Dourados News
Após ação artiuclada pelo senador Delcídio Amaral, o diretor de Obras Hídricas do Ministério da Integração, Rogério Menescal, recebeu, hoje, Fermiano Yarzon e Paulo César Gomes da Silva, da Administração da Hidrovia do Paraguai – Ahipar, para providenciar a recuperação e garantir a preservação do rio Taquari, em Mato Grosso do Sul.Com 800 km de extensão, o rio Taquari que liga Corumbá a Coxim e a Miranda, em Mato Grosso do Sul, vem sofrendo com o assoreamento crônico desde o início da década de 70. De lá para cá, 100 fazendas foram inutilizadas e milhares de famílias se deslocaram para outras regiões. A navegação está bloqueada em diversos pontos em função dos bancos de areia que se formaram ao longo do rio e a fragilidade das margens já resultaram no alagamento de várias localidades ribeirinhas. Os técnicos da Ahipar sugeriram uma visita técnica de engenheiros do Ministério nas localidades mais problemáticas. Para eles, a manutenção do rio depende não somente de uma educação ambiental adequada, da contenção das erosões, de saneamento e da melhoria da qualidade da água mas, principalmente, da retirada dos bancos de areia que estão bloqueando a navegação e modificando o curso natural do rio.A idéia é levar um plano de ações multi-ministeriais à Casa Civil, envolvendo os Ministérios da Integração, do Meio Ambiente, da Agricultura – através da Embrapa local, e dos Transportes. Nesse plano de ações devem estar definidos o volume e o valor para a dragagem de areia e a manutenção do rio. “A partir de ações ligadas à dragagem e macro-dragagem do rio, podemos trabalhar com as diversas instituições envolvidas, a nível municipal, estadual e federal, para que essas ações se tornem realidade”, declarou Rogério Menescal. Nesta semana, Delcídio Amaral propôs à Casa Civil a criação de um comitê para tratar do assunto sugerindo inclusive a indicação de um coordenador para dar prosseguimento a esse plano de trabalho. O senador está buscando a liberação de R$ 2 milhões do Ministério da Integração, R$ 2 milhões do Ministério dos Transportes, e atuando no Ministério do Meio Ambiente para garantir recursos não só para o trabalho de estudos mas, principalmente, para as ações práticas mais urgentes no rio Taquari. “Este é um problema sócio, econômico, cultural e ambiental gravíssimo que merece o empenho de todos nós. Recuperar o rio Taquari é uma questão de honra para Mato Grosso do Sul”, declarou Delcídio.
