08/03/2006 17h13 – Atualizado em 08/03/2006 17h13
Folha Online/Dourados News
Os deficientes visuais serão agraciados nesta 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, com lançamentos em braile. Um dos destaques é “Dorina viu”, de Cláudia Cotes, com impressão em português e braile. A publicação da editora Paulinas fala sobre o cotidiano de uma criança que não enxerga, como ela sente e vê o mundo que a cerca. A história é baseada na vida de Dorina Nowill, que perdeu a visão aos 16 anos e passou a dedicar a sua vida aos que não enxergam. Na infância, a garota adorava empinar pipa, chutar bola, subir em árvore para comer maçãs vermelhas e contemplar o céu azul. Um dia, porém, viu tudo escuro e percebeu que já não conseguia enxergar mais nada. A ilustração é de Dimaz Restivo, artista plástico e ilustrador da ONG Vez da Voz. Desde criança, ele vive num mundo de símbolos, ilustrando com gestos as palavras dirigidas à mãe, à irmã e à tia, todas portadoras de deficiência auditiva.