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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Inquérito da PM isenta militares da morte de casal em motel

06/03/2006 17h37 – Atualizado em 06/03/2006 17h37

Midiamax News

O IPM (Inquérito Policial Militar), aberto para apurar a participação de policiais militares nas mortes de Murilo Boarin Alcalde e Eliane Ortiz, não é conclusivo e praticamente isenta o cabo PM Adriano de Araújo Melo e o sargento PM Getúlio Morelli dos Santos da participação no duplo homicídio. O resultado diverge do inquérito da Polícia Civil que indiciou os dois policiais militares por homicídio doloso (com intenção de matar) e resultou na prisão temporária de ambos.De acordo com o responsável pelo inquérito militar, tenente-coronel PM Gustavo Davi Gonçalves, as diligências e investigações realizadas pela Corregedoria da Polícia Militar não apontaram provas concretas da participação dos dois policiais militares. Ele informa que as investigações feitas pela PM apontaram que, apesar do DNA colhido no dia do crime ser compatível com a do sargento Morelli, não há histórico de que o policial militar freqüentava a boate Marisa’s American Bar, local em que Eliane trabalhava, e não que ele conhecia o casal.O IPM também é favorável ao cabo PM, que nega ter ido à boate no horário do crime, contrariando a camareira que afirma ter visto Adriano no Motel Chega Mais às 7 horas do dia 21 de junho, mesmo dia em que os corpos foram encontrados no quarto 42. Ainda segundo o tenente-coronel PM, as apurações após quebra do sigilo telefônico são favoráveis ao cabo, uma vez que foi constatado que houve registros da torre da operadora de telefonia móvel localizada na região em que reside, no bairro Zé Pereira.Pelo menos três ligações no horário do crime foram efetuadas, confirmando a versão dele, mas a reconstituição do crime aponta a versão provável da camareira. “No entanto, não podemos descartar a suspeita, nem afirmar a inocência do cabo”, argumentou o tenente-coronel, salientando que para encaminhar o relatório à Auditoria Militar está aguardando apenas um laudo que poderá apontar quais das três marcas de sangue convergiram com o material genético do sargento Morelli, pois o primeiro resultado gerou dúvidas comparado ao local do crime.

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