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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Donos do Frigorífico Margem são ouvidos pela justiça federal

21/02/2006 08h42 – Atualizado em 21/02/2006 08h42

Bom Dia – TV Morena

A justiça federal começou a ouvir, nessa segunda-feira, os donos do Frigorífico Margem, acusado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. No primeiro dia de audiência, as perguntas ficaram sem resposta.Além de Mauro Suaiden, foi indiciado no inquérito Ney Agilson Padilha, que seria um dos verdadeiros proprietários do frigorífico. Ele deve ser ouvido pela justiça amanhã. Também presta depoimento nesta quarta-feira, Jelico e Pedro Pereira, apontado como um dos laranjas do esquema. E no dia 23 serão ouvidos outros três acusados de ter emprestado os nomes para abrir empresas de fachada. Maurício Suaiden Júnior, Milto Prearo e José Adilson Melan.O depoimento foi a portas fechadas. Quase três horas de interrogatório. Do lado de fora, Mauro Suaiden, um dos diretores do grupo Margem esperava. Geraldo Antônio Prearo saiu acompanhado dos advogados e não falo com a impresa. Em dezembro de 2004, a polícia federal fez uma operação em oito estados para cumprir 63 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Mauro suaiden e Geraldo Prearo foram presos em Goiás. O grupo Margem, que na época tinha 21 unidades no país, teria sonegado R$ 150 milhões em impostos e usado empresas laranja pra mandar dinheiro para fora do país.O processo tem mais de 15 mil páginas. Todos os acusados respondem em liberdade.Depois da fase de interrogatório, a defesa tem três dias para apresentar documentos e provas de que as acusações não procedem. O grupo Margem fechou um frigorífico no Paraná, quatro unidades em Mato Grosso do Sul, uma em Mato Grosso e duas em Goiás. A boa notícia é que as unidades de Bataiporã e Naviraí foram arrendadas e o grupo estuda agora a possibilidade de reabrir as unidades de Paranaíba e Três Lagoas para abater carnes para o mercado interno.

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