12/02/2006 09h16 – Atualizado em 12/02/2006 09h16
EFE
O brasileiro Claudinei Quirino é, sem dúvida, um caso especial e, claro, pode se vangloriar de já ter nos Jogos de Inverno em Turim um recorde muito particular, já que participou dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e de Sydney, em 2000.Claudinei Quirino trocou o sol e o calor pelo frio, gelo e neve dos Jogos de Inverno; o que está ao alcance de muito poucos.E não é que Quirino, como algum outro antecessor seu nesta façanha e exceto no caso do campeão americano Edwin Moses – como o brasileiro, também no bobsled nos Jogos de Turim -, esteja presente em ambos os Jogos de forma meramente testemunhal, mas participa da competição.A prova é que, em Sydney 2000, Quirino fez parte da equipe de revezamentos 4×100 que deu ao Brasil a medalha de prata. Agora, em Turim, volta a estar em um esporte de equipe, o bobsled, mas neste caso é mais improvável que a equipe brasileira repita seu sucesso australiano.Em Turim, a luta do Brasil, em boa lógica, será para evitar as últimas posições. O que não é certo, pois isso só se saberá quando o bobsled brasileiro vá à disputa na sexta-feira, 24 de fevereiro, é se Quirino será um dos integrantes. Quirino está entre os cinco selecionados – junto com Edison Bindilatti, Armando dos Santos, Ricardo Raschini e Márcio Silva – e tem muitas chances de ser um do quarteto eleito.