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sábado, 24 de maio de 2025

Agesul promete asfalto da linha internacional em Sete Quedas

09/02/2006 09h39 – Atualizado em 09/02/2006 09h39

Midiamax News

A pavimentação asfáltica do trecho de aproximadamente 250 quilômetros interligando o distrito de Sanga Puitã, no município de Ponta Porã, ao município de Sete Quedas pela linha internacional na divisa entre Brasil e Paraguai deverá sair ainda este ano. A afirmação é da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).A obra, que será implantada pelo governo do Estado com recursos financiados pelo Fonplata, será de fundamental importância para o desenvolvimento da região de fronteira entre Brasil e Paraguai. A rodovia também tornará municípios de difícil acesso como Paranhos aonde para se chegar atualmente tem que percorrer pelo menos 60 quilômetros de estradas de chão, de fácil acesso à região central do País e servirá, inclusive, como um corredor para o Mercosul.Segundo a Agesul, o financiamento para a execução da obra já foi liberado por parte do organismo internacional. No fim do mês passado, representantes de 19 empreiteiras, todas de nível internacional, entre elas uma dos Estados Unidos, portadoras de carta-convite para concorrer a licitação, estiveram na sede regional da Agesul em Amambai para realizar a visita técnica da área a ser pavimentada para posteriormente apresentarem suas propostas, o que deverá ocorrer nos próximos dias.Acompanhados pelo diretor regional da Agesul em Amambai, José Aparecido Aguiar, os técnicos realizaram as visitações em todo o trecho a ser pavimentado. Ele corresponde às rodovias MS-165, que interliga Sanga Puitã a Aral Moreira, metade do caminho de Paranhos, passando por Coronel Sapucaia, e MS-299, que começa entre Paranhos e Coronel Sapucaia e vai até Sete Quedas, passando por Paranhos.Segundo a Agesul, a linha internacional será dividida em dois trechos com licitações distintas, um no trecho que corresponde à rodovia MS-165, entre Sanga Puitã e metade do caminho entre Coronel Sapucaia e Paranhos, e outro que sai do encontro da MS-165 e MS-299 até Sete Quedas. “Serão duas licitações, uma para cada trecho, o que poderá acarretar que uma mesma empresa não vença as duas concorrências e tenhamos empresas diferentes trabalhando em cada trecho”, disse Aguiar, afirmando que para participar do processo de licitação, as empreiteiras tiveram que passar por um rígido controle de qualidade e capacidade de desenvolver o trabalho em menor tempo possível.De acordo com a Agesul, cada empresa irá decidir a forma em que irá operar. “Nós, do governo do Estado, gostaríamos que cada empresa vencedora lançasse pelo menos duas frentes de trabalho, o que resultaria em quatro frentes, uma saindo de Sanga Puitã, outra do encontro das MS 165 e 299 em direção a Sanga Puitã e outras duas no outro trecho, uma saindo de Sete Quedas e outra saindo do encontro das rodovias em direção a Sete Quedas, mas as empresas vencedoras das licitações são quem decidem isso”, disse Aguiar, avaliando que uma obra dessa natureza tem sua excussão rápida tendo em vista o poder operacional das empresas executoras.

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