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sábado, 24 de maio de 2025

Polícia Federal enfrenta falta de agentes

09/02/2006 09h56 – Atualizado em 09/02/2006 09h56

Daniela Galli

A PF (Polícia Federal) de Três Lagoas dá prosseguimento às atividades do ano passado. O delegado Luis Antônio Batista Lino afirmou que, apesar de muito trabalho, enfrenta dificuldades com a falta de pessoal.Para Lino, no final de ano e, consequentemente o início do outro, muitos policiais e agentes estão de férias, o que diminui o ritmo das atividades. O delegado diz que as investigações e o acompanhamento de alguns casos começam a “ganhar” força a partir deste mês.Nos últimos concursos para escrivães, agentes e delegados cidades como, Dourados e Corumbá foram beneficiadas com mais funcionários. Lino explica que a necessidade de funcionários era maior do que Três Lagoas.CARCERAGEMAtualmente na carceragem da PF encontram-se quatro pessoas detidas. Entre elas, o professor de artes marciais Francisco Cezar da Silva, de 28 anos, acusado de fazer parte de uma quadrilha que desviava medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde). O delegado explica que os remédios seriam utilizados em academias de musculação como anabolizantes. Outro preso é Elvis José Barbosa de 19 anos, acusado de matar Denise Silva Lima em setembro do ano passado. Lino disse que Barbosa foi transferido para a PF à pedido do juiz pois ele estava sendo ameaçado na penitenciária para modificar a sua versão dos fatos. Denise foi morta em frente a sua residência com tiros no olho esquerdo e no tórax. Há suspeitas de que o crime não foi passional, como se cogitou na época do assassinato.O delegado afirmou que a PF possui duas selas. A lotação é de oito presos no total. Mesmo com metade da capacidade, Lino revela que a presença de acusados na carceragem causa transtornos para os policiais. “A nossa rotina é quebrada, temos que estipular dias de visitas e banhos de sol e também escalar pessoas para o plantão”.OUTRAS ATRIBUIÇÔESOs outros dois presos na carceragem da PF são acusados de tráfico e de portar notas falsas de dinheiro. Lino esclarece que a Polícia Federal tem outras atribuições além de investigar tráfico de drogas. “Hoje temos cerca de 200 inquéritos em andamento relacionados a outros crimes como sonegação, fraudes e lavagem de dinheiro”. A PF também é responsável pela fiscalização de produtos químicos.

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