30/01/2006 14h49 – Atualizado em 30/01/2006 14h49
MS Noticias
A Assembléia Mundial dos Movimentos Sociais terminou ontem (29) definindo algumas das principais ações a serem priorizadas pelas entidades da sociedade civil de todo o mundo em 2006. Mas também deu espaço para a manifestações setoriais, que muitas vezes não são eleitas como prioritárias. Um dos movimentos que aproveitou o espaço para divulgar suas ações no ano foi o de estudantes norte-americanos contra a Coca-Cola. “Parem a Coca-Cola Assassina!” é a campanha que eles promovem este ano. Os estudantes acusam a Coca-Cola de envolvimento no assassinato de sindicalistas na Colômbia. A empresa também estaria aliada a ações contra os trabalhadores em países como a Indonésia e a Turquia. Um dos representantes do movimento presentes ao 6º Fórum Social Mundial, Max Toth, conta que nos Estados Unidos a mobilização dos estudantes já conseguiu realizar acordos com diversas universidades, em cujo espaço passa agora a ser proibido vender os refrigerantes da empresa. Entre os centros de educação onde a Coca-Cola passou a ser vetada estariam as universidades de Nova York, Michigan, Rockers, em Nova Jersey, Santa Clara, na Califórnia, além de várias outras faculdades menores nos EUA e centros de educação superior na Inglaterra, Irlanda e Canadá. “Sabemos que as outras campanhas que são apresentadas no fórum são importantes, só aproveitamos o espaço para apresentar também a nossa”, diz Ariana Flores, representante do movimento “Students Against Sweat Shops” (estudantes contra as lojas de “sofrimento” – trocadilho com sweet shops, lojas de doce, comuns em escolas).
