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quarta-feira, 1 de maio de 2024

AHIPAR inicia em maio a dragagem de manutenção na Hidrovia do Paraguai

10/04/2012 16h35 – Atualizado em 10/04/2012 16h35

Atividade é desenvolvida pelo órgão do Ministério dos Transportes desde a década de 1970

Da Redação

A AHIPAR (Administração da Hidrovia do Paraguai), com sede em Corumbá, inicia em maio a dragagem de manutenção do canal do Rio Paraguai em trechos sinuosos, na região de Cáceres (MT), visando a melhoria das condições de tráfego e a segurança das embarcações de turismo e dos armadores.

A atividade é desenvolvida pelo órgão do Ministério dos Transportes desde a década de 70, compreendendo pequenos trechos com maior concentração de sedimentos, entre a Passagem Velha (km 2.166) e Bracinho (km 2.042). São cerca de 22 pontos críticos, conforme levantamento topobatimétrico realizado no início do ano.

O superintendente da AHIPAR, engenheiro Antonio Paulo de Barros Leite, explicou que se trata de uma dragagem de rotina, conforme a licença de operação nº 18/1998, expedida pelo Ibama e renovável periodicamente. “Provavelmente fomos a primeira hidrovia do país a receber esta licença, em 1998”, ressaltou o técnico.

Com validade até 27 de março de 2013, a licença é concedida de acordo com o cumprimento de condicionantes ambientais (monitoramento da qualidade da água, temperatura, presença de óleo e metais pesados e campanhas educativas envolvendo os ribeirinhos) cumpridas pela AHIPAR em contrapartida ao serviço autorizado.

COMPORTAMENTO DO RIO

A administradora da hidrovia já deslocou os equipamentos para a área de intervenção, bem como 430 metros de tubulação recém adquiridos para operação da draga. Os serviços foram contratados em dezembro do ano passado, mediante licitação. O início da dragagem depende do regime hidrológico do rio.

Segundo o superintendente, não se recomenda a dragagem em rios de leito sedimentar quando o nível das águas está em período crescente. “Nessa condição ocorrem modificações de morfologia do leito devido a vários fatores, entre eles, os mais relevantes são as variações de velocidade, de nível e de vazão”, explicou.

Em maio, com previsão de o nível do rio estar em vazante (as águas das cabeceiras se deslocando para a planície pantaneira, em Corumbá), será possível garantir maior tempo de estabilidade para o canal executado. No mesmo período de 2010, com o Paraguai em acentuada elevação, não foi possível realizar a dragagem.

VOLUME DE SEDIMENTO

Para que as ações de manutenção na hidrovia ocorram a contento e em cumprimento das normas, são realizados levantamentos georeferenciados de cada passagem difícil. O projeto passa por análise de menor volume de sedimento a ser removido e seu posicionamento na melhor direção em relação ao fluxo de água.

“Essa análise é feito considerando-se que o leito arenoso não é perenemente estável, havendo mudanças constantes de conformidade com o comportamento hidrodinâmico do rio”, explicou o superintendente Antonio Paulo.

Entre novembro de 2009 e março de 2010, a AHIPAR realizou a dragagem de manutenção do canal da Lagoa Gaíva, um dos trechos mais críticos da hidrovia, que estava sendo obstruído e dificultando a navegação comercial e turística. Foram removidos 86.300 metros cúbicos de areia, num trecho aproximado de 2.200 km.

COMPORTAMENTO DO RIO

A administradora da hidrovia já deslocou os equipamentos para a área de intervenção, bem como 430 metros de tubulação recém adquiridos para operação da draga. Os serviços foram contratados em dezembro do ano passado, mediante licitação. O início da dragagem depende do regime hidrológico do rio.

Segundo o superintendente, não se recomenda a dragagem em rios de leito sedimentar quando o nível das águas está em período crescente. “Nessa condição ocorrem modificações de morfologia do leito devido a vários fatores, entre eles, os mais relevantes são as variações de velocidade, de nível e de vazão”, explicou.

Em maio, com previsão de o nível do rio estar em vazante (as águas das cabeceiras se deslocando para a planície pantaneira, em Corumbá), será possível garantir maior tempo de estabilidade para o canal executado. No mesmo período de 2010, com o Paraguai em acentuada elevação, não foi possível realizar a dragagem.

VOLUME DE SEDIMENTO

Para que as ações de manutenção na hidrovia ocorram a contento e em cumprimento das normas, são realizados levantamentos georeferenciados de cada passagem difícil. O projeto passa por análise de menor volume de sedimento a ser removido e seu posicionamento na melhor direção em relação ao fluxo de água.

“Essa análise é feito considerando-se que o leito arenoso não é perenemente estável, havendo mudanças constantes de conformidade com o comportamento hidrodinâmico do rio”, explicou o superintendente Antonio Paulo.

Entre novembro de 2009 e março de 2010, a AHIPAR realizou a dragagem de manutenção do canal da Lagoa Gaíva, um dos trechos mais críticos da hidrovia, que estava sendo obstruído e dificultando a navegação comercial e turística. Foram removidos 86.300 metros cúbicos de areia, num trecho aproximado de 2.200 km.

Draga em operação no rio Paraguai. Entre novembro de 2009 e março de 2010, foram removidos 86.300 metros cúbicos de areia, num trecho aproximado de 2.200 km.

AHIPAR inicia em maio a dragagem de manutenção na Hidrovia do Paraguai

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