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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Alemanha é um dos países mais seguros do mundo

15/11/2006 17h17 – Atualizado em 15/11/2006 17h17

Estadão

A Alemanha é um dos países mais seguros do mundo e o terceiro da Europa, após Suíça e Áustria, segundo o relatório sobre segurança apresentado nesta quarta-feira pelos ministros de Justiça, Brigitte Zypries e de Interior, Wolfgang Schäuble.

 

Schäuble atribuiu o retrocesso da criminalidade em todas as suas formas ao trabalho das forças de segurança e às medidas de prevenção impulsionadas pelo governo. O ministro destacou a redefinição da estratégia contra a criminalidade política e o terrorismo internacional com a criação de um banco de dados que centraliza toda a informação relevante para a polícia. Ele assegurou que as autoridades farão todo o possível para que o perigo abstrato do terrorismo, que “continua sendo muito alto no mundo todo”, não se materialize em atentados.

 

Segundo o relatório, um documento de 700 páginas referente ao período 2002-05, 60% dos delitos registrados pela polícia são contra a propriedade. Apesar da percepção da população ser outra, os delitos que atentaram contra a integridade física das pessoas foram do ponto de vista estatístico irrelevantes.

 

Os roubos e a extorsão representaram em 2005 0,9% dos crimes registrados pela Polícia, enquanto os delitos por violação e abusos sexuais foram 0,1% do total e os assassinatos e homicídios 0,04%.

 

Zypries disse que os casos nos quais a vítima é uma criança são excepcionais, ao contrário do sentimento generalizado na população, mais influído pela atenção dada pelos meios de comunicação a estes casos que pelas estatísticas.

 

No terceiro ponto do mapa da delinqüência na Alemanha a referência é feita aos delitos de tráfego urbano, categoria na qual predominam os jovens entre 15 e 25 anos, devido à direção perigosa e sob efeito do álcool ou das drogas.

A criminalidade econômica representou 1,4% de todos os delitos, enquanto a criminalidade organizada teve, segundo a polícia, uma média de 700 e 900 casos ao ano.

Apesar da heterogeneidade do grupo de estrangeiros, o relatório sustenta que 22,5% dos suspeitos revistados pela polícia no ano passado não eram alemães de origem.

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