26/09/2002 12h13 – Atualizado em 26/09/2002 12h13
Viajar pelas estradas de Mato Grosso do Sul é ter a certeza de ver belas paisagens e um encontro marcado com animais silvestres. Mas o motorista deve ficar atento. Os números indicam que a rodovia que passa pelo pantanal é onde acontece o maior índice de acidentes com animais. O problema também está nas cidades.
Um levantamento feito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul revela que cinco animais silvestres por dia são atropelados nas rodovias do Estado. O tamanduá bandeira é a espécie mais atingida. São em média 60 mortes por ano. Em 1996 foram atropelados 105 animais por mês, já em 99 saltou para 140 por mês; chegando a 281 atropelamentos de animais silvestres este ano.
O lobo-guará, uma das espécies na lista de animais em extinção, morreu na BR-262, que liga a Capital à região do Pantanal. A reportagem encontrou dois tamanduás vítima da imprudência dos motoristas. O impacto foi tão forte que um pedaço do pára-choque do carro ficou ao lado dos animais atropelados. A seriema, um dos símbolos do Pantanal, foi atropelada próximo há uma placa que pede cautela dos motoristas. A Polícia Ambiental tenta resolver o problema investindo a conscientização das novas gerações.
Em Campo Grande, animais silvestres também estão em perigo. No parque da Capital, bandos de capivara vivem livremente. Eles estão por todo o parque e convivem em harmonia com a população que caminha no local.
Mas apesar do privilégio que a população do Estado tem de conviver assim tão perto da natureza com animais silvestres procriando em um parque próximo da cidade. O que acontece na rodovia também ocorre na capital. A falta de consciência dos motoristas está provocando a morte de vários animais silvestres.
Alguns quatis conseguem atravessar a rua , mas vários são atropelados. E a sinalização no parque não é respeitada.
Fonte: TV Morena
