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Três Lagoas
sexta-feira, 29 de março de 2024

Ao Perfil News, com exclusividade, secretário de Saúde de MS dá detalhes sobre Hospital Regional de Três Lagoas e faz anúncios

Geraldo Resende concedeu entrevista, ao vivo e falou todos os procedimentos que estão sendo tomados para equipar o hospital; inauguração está prevista para 2021

Ao Perfil News, com exclusividade, secretário de Saúde de MS dá detalhes sobre Hospital Regional de Três Lagoas e faz anúncios

A assessoria de Comunicação pautou entrevista, na quinta-feira (29), do jornalista Ricardo Ojeda, diretor do Perfil News, com o secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende. A conversa durou aproximadamente 1 hora e foi transmitida em live pelo Facebook. Na oportunidade, foram revelados detalhes sobre o Hospital Regional de Três Lagoas, que está com a obra 99,8% concluída. Internautas que acompanhavam o bate-papo ao vivo também puderam interagir com perguntas, elogios e sugestões.

VACINAS

No início da entrevista, Geraldo fez considerações a respeito da imunização da população de Mato Grosso do Sul contra a Covid-19, citando que o estado é o primeiro no ranking brasileiro de maior número vacinação. Levantamento da Secretaria de Saúde, atualizado até esta sexta-feira (30), mostra que 32,51% da população de MS está com o esquema vacinal completo e que 2.288.454 doses foram aplicadas

‘’Nosso estado é líder em vacinação; trabalhamos muito para isso. O número de óbitos por Covid-19 tem caído, não na quantidade que queremos, pois, nosso desejo é chegar a zero mortes por dia, mas ainda temos um vírus muito presente. Somos liderança na imunização e isso nos faz, de fato, referência e nos orgulha demais. Temos recebido elogios de todos os estados brasileiros. Perguntam qual é o nosso milagre. Digo que é o compromisso com a vida do próximo e a unidade de todas as equipes de saúde’’, destacou Geraldo.

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INAUGURAÇÃO

Sobre o Hospital Regional de Três Lagoas, o secretário foi questionado por Ricardo Ojeda se a empreendimento será inaugurado ainda em 2021. A reposta de Geraldo foi positiva, acompanhada de explicações. ‘’Meu desejo é que esse complexo estivesse funcionando há muito tempo. Em se tratando de saúde, gostaria que as coisas acontecessem o mais rápido possível, pois, uma hora, um dia e um mês que perdemos também são vidas que se vão, as quais poderiam ter sido salvas com unidades hospitalares da complexidade e do porte que estamos construindo em Três Lagoas’’, evidenciou.

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ENTRE OS MELHORES DO BRASIL

Para Geraldo, o Hospital Regional de Três Lagoas ‘coroará’ o trabalho da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, a unidade será uma das melhores do Brasil, tanto da inciativa pública como da privada. O secretário também anunciou que, nos próximos dias, pretende vistoriar a obra pessoalmente.

‘’Já na semana que vem quero ir a Três Lagoas visitar o Hospital Regional, se possível. Estamos trabalhando com muito afinco nesse projeto. Construímos uma equipe que, junto com o município, está discutindo qual a modelagem que iremos empregar nesta unidade para que possa nascer forte e sobreviver sem percalços’’, adiantou ao Perfil News.

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ATRASOS

Na entrevista, Ojeda perguntou ao secretário o motivo dos atrasos na obra, que teve início em maio de 2017, e tinha um prazo de conclusão previsto para dois anos. Passados 51 meses, o empreendimento ainda não foi finalizado cem por cento.

‘’No Brasil tudo é moroso, infelizmente. Uma obra pública, além do processo licitatório, que é lento, existem depois as contestações que se tornam ações judiciais das empresas que perdem o certame. Além disso, as próprias empreiteiras vencedoras pedem, muitas vezes, alinhamento de preços. Tudo isso servem de empecilhos que atrasam a construção, pois o poder público precisa ser transparente, tendo em vista que somos fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União e outros órgãos de controle. Outra dificuldade que enfrentamos e que colaborou com essa demora foi, sem dúvida, a pandemia’’, explicou.

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De acordo com o Geraldo, o Hospital Regional contará também com todos os serviços médicos que ainda não são oferecidos em Três Lagoas. Segundo ele, pacientes que realizam tratamentos em Campo Grande ou em cidades do interior paulista não precisaram mais viajar para receberem cuidados, evitando, assim, desconforto físico e mental.

‘’Como já falamos, uma entidade fará a gestão do hospital, bem como a contratação de servidores, que deverá ser um quantitativo de 680, fora os médicos. Entre os serviços ofertados estarão os de cardiologia, pediatria, clínica geral, cirurgia geral e outros complementares como endoscopia, UTI e de reabilitação, que deverá ser discutido com o município’’, anunciou.

EQUIPAMENTOS

Conforme divulgado, para compra de equipamentos, o governo Federal repassou R$ 36,6 milhões em recursos. Já o Estado de Mato Grosso do Sul entrará com contrapartida de R$ 6,3 milhões, totalizando R$ 43 milhões em investimentos.

‘’Deixo claro que esses recursos do governo Federal foram repassados por intermédio do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, quando, à época, o governador Reinaldo Azambuja e eu estivemos em Brasília. Com esse montante adquiriremos 3,667 equipamentos, desde ressonância nuclear magnética até hemodinâmica para tratamento na área de cardiologia, além de tomografia computadorizada’’, disse o secretário.

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BOAS NOVAS

Em primeira mão, à reportagem, Geraldo antecipou que, assim que inaugurado, iniciará no Hospital Regional de Três Lagoas a construção do ‘’Bloco C’’. A ala adicional, segundo ele, será para serviços de obstetrícia e ginecologia.

‘’No dia da inauguração iremos lançar a obra do Bloco C que, lá atrás, pela escassez do recurso, foi excluída da construção. Queremos também trabalhar ativamente para colocarmos um serviço de oftalmologia de alta complexidade, com cirurgias, que será referência para todo o Estado’’, assegurou.

Sobre a parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o secretário garantiu que não medirá esforços para que o fato seja oficializado. ‘’Esse hospital vai ser de fato um campo de treinamento para todos os profissionais que vão fazer saúde pública e vão exercer suas atividades nessa área, seja na medicina, na enfermagem, fisioterapia e demais cursos’’, enfatizou Geraldo.

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