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quinta-feira, 28 de março de 2024

Banco Mundial prevê queda em crescimento econômico da América Latina e Caribe

18/01/2012 09h24 – Atualizado em 18/01/2012 09h24

Bird prevê queda no crescimento da Améria Latina e Caribe

A conclusão faz parte de um estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado hoje (18)

Agência Brasil

A América Latina e o Caribe deverão sofrer os impactos da crise econômica mundial em 2012. A região deverá reduzir o crescimento para 3,6% este ano, enquanto em 2011 registrou 4,2%. Porém, a previsão para 2013 é a de que o crescimento econômico retorne aos 4,2%. A conclusão faz parte de um estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado hoje (18).

Para o Banco Mundial, a região foi afetada pelo enfraquecimento da economia global, pela incerteza gerada pela crise da dívida dos países da zona do euro, pela desaceleração da economia da China e a lentidão de líderes internacionais na execução de políticas para conter os impactos da crise global.

O Banco Mundial recomenda ainda que os líderes dos países em desenvolvimento se preparem para o enfrentamento de mais problemas, avaliando vulnerabilidades e adotando medidas de contingenciamento.

A sugestão é que sejam definida medidas que busquem o financiamento para o déficit orçamentário, priorizando gastos em redes de segurança social e infraestrutura para garantir crescimento de longo prazo e impedir que as instituições bancárias entrem em crise.

Em relação ao cenário mundial, a instituição avalia que a economia global deverá crescer apenas 2,5% em 2012. A crise na zona do euro se agravou em agosto de 2011 coincidindo com o abrandamento do crescimento em vários grandes países em desenvolvimento (Brasil, Índia e, em menor medida, Rússia, África do Sul e Turquia), diz o estudo.

De acordo com o levantamento, os mercados de ações dos países em desenvolvimento perderam 8,5% de seu valor desde o final de julho de 2011. Essa queda combinada com a redução de 4,2% em mercados de alta renda de capital resultaram em perda de US$ 6,5 bilhões dólares – o equivalente a 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

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