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sábado, 20 de abril de 2024

Candidatos querem diálogo, concursos e revisão salarial para servidores

17/10/2018 15h15

Redação

As propostas apresentadas pelos candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano abrangem, também, uma extensa pauta relacionada ao funcionalismo público, que hoje conta com cerca de 75 mil servidores. Manutenção ou ampliação de canais de diálogo, realização de concursos e reposições salariais foram alguns dos compromissos citados por Odilon de Oliveira (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB).

Reinaldo, em sua plataforma de governo, afirma assumir compromissos como ampliar mais o diálogo com o funcionalismo, a partir do Fórum Dialoga. Além disso, listou a incorporação do abono salarial em março de 2019 e a realização de concursos, ininterruptamente, a fim de convocar 450 policiais militares e 200 bombeiros militares todos os anos, “evitando que um grande número de militares entre para a reserva de uma vez só”.

A iniciativa vai ao encontro de processos seletivos já realizados para a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, com 438 servidores contratados e 500 em formação), Polícia Civil (72 delegados e 180 agentes, entre investigadores e escrivães), PM e bombeiros (650) e Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, 126 profissionais, entre técnicos e professores). Neste ano, ainda foi autorizado o preenchimento de 2.333 vagas na Segurança Pública, Infraestrutura, Saúde e Educação –esta com mil vagas para professor e 500 para administrativos.

Outro ponto é o cumprimento do piso nacional para o magistério, com professores que cumprem jornada de 20 horas recebendo por 40 horas.

Odilon, por sua vez, afirmou em entrevistas e debates que primará pelo diálogo com todas as categorias, por considerar os servidores parte do governo. “Os servidores devem estar ao nosso lado para fazer a transformações que precisamos implantar no Estado. Manterei as portas abertas para os representantes e com transparência e tolerância zero à corrupção vamos construir um Estado limpo, ao lado do funcionalismo”, reiterou Odilon.

O candidato do PDT afirma se comprometer com itens como o reajuste salarial, onde afirma haver muita defasagem. Ele adverte, porém, que a reposição não seria imediata. “Ninguém faz isso da noite para o dia. Se algum candidato disser que vai repor do dia para a noite um prejuízo de 23%, que é o que corresponde a inflação no período, está mentindo. Vamos fazer aos poucos, evidentemente”.

Ainda conforme o pedetista, é preciso rever salários diante de altos ganhos de alguns, “principalmente os comissionados”, onde afirma haver excesso –sendo prevista a redução do número e dos proventos.

(*) Campo Grande News

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