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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Cantor colombiano é preso pelo assassinato de uma fã

27/09/2002 11h03 – Atualizado em 27/09/2002 11h03

O cantor de estilo “vallenato” que mais vende discos na Colômbia, Diomedes Díaz, de 45 anos, entregou-se novamente à Justiça de seu país, para responder pelo assassinato de uma fã em 1997. A informação foi divulgada por seu advogado. Vítima de uma depressão, segundo o advogado, Díaz, conhecido como “El Cacique de la Junta”, foi levado a uma prisão de Valledápar, cidade do norte da Colômbia e berço do gênero musical que fez sua fama, para responder pelas acusações de homicídio e fuga da prisão.

Universalizado por Carlos Vives, o vallenato é um ritmo musical que se toca com acordeão, tambor e relata histórias populares.

A Justiça colombiana o havia condenado a 12 anos de reclusão pela morte de Doris Adriana Niño, uma jovem de 22 anos cujo corpo foi encontrado num campo próximo a Bogotá e que, depois de ser confundida com uma prostituta, foi sepultada como desconhecida. Díaz permaneceu sob prisão domiciliar e, em 1998, ganhou liberdade condicional, sofrendo de problemas de saúde que o deixaram tetraplégico durante quatro meses.

Desde agosto de 2000 ele era foragido da justiça porque, segundo seu advogado, não havia garantias de transparência em seu processo.

O advogado assegurou ter a esperança de que, de conformidade com o código carcerário, o cantor seja autorizado a gravar seu próximo disco na prisão e exercer sua profissão, mesmo preso.

Díaz, que admitiu manter relações sexuais com a jovem e que, na noite da morte dela, consumiu álcool e drogas, é o artista que já vendeu mais discos na Colômbia – cerca de 16 milhões de cópias, segundo a gravadora Sony Music.

Estão envolvidos no processo pelo assassinato da moça – que, segundo a autópsia, morreu por asfixia, com sinais de que teria sofrido violência sexual – o guarda-costas de Díaz e o vigia do edifício onde a festa aconteceu, na zona norte de Bogotá.

Fonte: Globo News

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