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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Cardiopatia congênita em bebês: conheça a doença

18/03/2016 14h55 – Atualizado em 18/03/2016 14h55

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), oito em cada mil crianças desenvolvem problemas no coração, ou as chamadas cardiopatias congênitas

Assessoria

Os casos mais comuns compreendem má formação ou defeitos na válvula cardíaca, nas paredes das câmaras do coração e anomalias no músculo cardíaco.

Essas modificações ocorrem durante a formação do coração dos bebês ainda durante a gestação, acarretando em problemas de funcionamento do coração dos recém-nascidos, caso não passem por cirurgias para a correção do órgão.

Atualmente, há uma grande difusão de informações referentes ao quadro, que pode auxiliar mães e pais a compreenderem melhor as causas das doenças cardíacas em bebês e também procurar orientação e tratamento adequados. Saiba mais aqui .

Como é feito o diagnóstico de uma cardiopatia congênita?

Alguns exames que fazem parte da rotina de gestantes em fase pré-natal podem auxiliar no diagnóstico de algum tipo de anormalidade no coração do bebê, como o ultrassom morfológico, e se necessário, a realização de um ecocardiograma fetal, que pode ser realizado na 20ª semana de gestação.

Os recém-nascidos também podem ser submetidos ao teste do coraçãozinho. Trata-se de um exame que mede as concentrações de oxigênio no sangue do bebê, e que deve ser realizado gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS) junto a outros procedimentos de triagem neonatal obrigatórios, como o teste do pezinho e da orelhinha.

O diagnóstico precoce é fundamental para a identificação e o tratamento adequado da cardiopatia.

Quais são as causas de uma cardiopatia congênita?

Apesar de envolver também uma série de fatores genéticos e hereditários (histórico familiar de cardiopatias congênitas), existem alguns fatores de risco para a má formação do coração de bebês durante a gestação, como por exemplo, consumo de cigarros, álcool e drogas durante a gestação, infecções virais como a rubéola e o uso de medicamentos inapropriados para gestantes.

Sintomas de cardiopatias congênitas em recém-nascidos

Além de manter a rotina de exames e cuidados neonatais, de acordo com as recomendações do pediatra, alguns sintomas tardios de cardiopatias congênitas podem surgir até mesmo em crianças mais crescidas.

Observe se o bebê se cansa e larga o peito ou a mamadeira durante as mamadas, se sua respiração está constantemente cansada ou ofegante, transpiração excessiva, inchaço em alguma parte do corpo, palidez, lábios e unhas com coloração arroxeada e se ele sofre de infecções pulmonares frequentes. Caso note alguma dessas manifestações, comunique seu pediatra e peça exames para um diagnóstico detalhado.

(*) Conversion

Atualmente, há uma grande difusão de informações referentes ao quadro. (Foto: Assessoria)

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