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terça-feira, 23 de abril de 2024

Chororô

Williams Araújo

Chororô

Massacrado nas urnas no segundo turno das eleições, em 26 de outubro, o senador Delcídio do Amaral (PT) quer agora denunciar compra de votos em Mato Grosso do Sul, conforme informação do jornalista Ricardo Setti, publicado na coluna Holofote na edição impressa da Revista Veja.

O petista alega ter provas de que o rival, Reinaldo Azambuja (PSDB), comprou votos na periferia de Campo Grande, pagando duas parcelas de R$ 50 aos eleitores, uma antes e outra depois da votação.

Reviravolta

O governador André Puccunelli (PMDB) definiu o nome para uma possível vaga do TCE ainda este ano, mas só não garantiu colocá-lo lá porque o caminho é bem tortuoso. O escolhido por ele, no entanto, surpreendeu a todos, pois ninguém esperava que Giroto fosse preterido do cargo. Mas foi e por ninguém menos que o deputado Arroyo (PR), a quem André tinha prometido essa vitaliciedade.

Resta a ele bater tambor e rezar para que o dono do cargo se sinta incomodado e se aposente.

Recorde

Caso André Puccinelli ainda emplaque o deputado Antonio Carlos Arroyo no TCE, será o quinto nome da daquela Corte de Contas a ser indicado durante seu mandato de oito anos. Isso significa dizer que o recorde já existente será ampliado em mais um, tornando italiano o governador com maior influência dentro do órgão.

Os nomes já indicados são os de Marisa Serrano e Waldir Neves, ambos de origem tucana, Osmar Jerônymo e Jerson Domingos (PMDB).

Quase lá

Pelo andar das negociações, o peemedebista Júnior Mochi deve mesmo conduzir a Mesa Diretora da Assembleia pelos próximos dois anos. O segundo cargo mais cobiçado é o de 1º Secretário, que apesar de disputado por aliados, deve ficar com o PSDB, partido do governador eleito Reinaldo Azambuja.

Onevan de Matos e Rinaldo Modesto correm paralelamente com o mesmo objetivo, ou seja, de alcançar a chave do cofre. Para Reinaldo, o que se viabilizar tem seu apoio.

Perpétuo

Tendo o PMDB como aliado, o governador eleito Reinaldo Azambuja vai trabalhar com uma boa margem de segurança para aprovar seus projetos e tocar a administração sem problemas. Essa é uma das razões que colocam o partido no comando da Assembleia, dando uma sequência aos oito anos em que se manteve dirigindo a Mesa Diretora.

O fato dessa longevidade, inédito até então, foi o comando de um só nome: Jerson Domingos (PMDB).

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